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Política

Gleisi Hoffmann responsabiliza Bolsonaro por aumento de queimadas no Brasil

A presidente do PT aponta cortes nos órgãos ambientais e declarações polêmicas de Salles como principais fatores para a crise ambiental.

19/09/2024 às 19:25 por Redação Plox

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), responsabilizou diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo aumento das queimadas no Brasil. Em uma publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (19), a petista destacou que Bolsonaro é o “maior responsável” pela intensificação dos incêndios, desmatamento e enfraquecimento das leis ambientais.

Gleisi Hoffmann Foto: Reprodução/CNN Brasil

Cortes em órgãos ambientais sob Bolsonaro

Segundo Hoffmann, o governo Bolsonaro reduziu drasticamente o orçamento destinado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Ela afirmou que "Bolsonaro cortou mais da metade das verbas do Ibama e ICMBio e se vangloriava de não ter feito concurso para novos servidores", criticando a falta de investimentos em pessoal e infraestrutura para combater crimes ambientais.

Declaração sobre "passar a boiada"

Além dos cortes, Gleisi Hoffmann mencionou a infame frase do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que durante uma reunião ministerial em 2020, disse que era o momento de "passar a boiada" ao flexibilizar leis ambientais enquanto o foco do país estava na pandemia de Covid-19. A declaração, de acordo com Hoffmann, representou uma política de desmonte das proteções ambientais, incentivando atividades ilegais como o garimpo e a invasão de terras indígenas.

Lula reúne líderes políticos para debater queimadas

No contexto das críticas à gestão ambiental de Bolsonaro, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na última terça-feira (17) com diversas autoridades no Palácio do Planalto para discutir medidas urgentes de combate às queimadas. Entre os presentes, estavam o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e outros ministros de áreas estratégicas do governo.

Durante o encontro, Lula reconheceu que o Brasil não estava totalmente preparado para lidar com a crise ambiental: “Ela [a natureza] resolveu nos dar uma lição de dizer o seguinte: olha, ou vocês cuidam corretamente de mim, ou eu não sou obrigada a suportar tanta irresponsabilidade, tanta coisa errada, equivocada, que os humanos estão fazendo”, afirmou o presidente.

Impacto político e críticas da oposição

As declarações de Gleisi Hoffmann e o aumento dos incêndios ocorrem em um momento de crescente pressão sobre o governo Lula, que tem enfrentado críticas da oposição pela sua resposta aos desastres ambientais. A oposição acusa o governo atual de não agir com rapidez suficiente para conter os incêndios, que geram prejuízos econômicos e ambientais significativos.

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