Meia tonelada de carne imprópria para consumo é apreendida em MG

Autoridades estaduais interditam unidade e prendem responsável após flagrante de irregularidades sanitárias em rede de supermercados no Triângulo Mineiro.

Por Plox

19/09/2024 16h47 - Atualizado há 4 meses

Uma operação conjunta entre o Procon, a Vigilância Sanitária e a Polícia Militar resultou na apreensão de meia tonelada de carnes impróprias para o consumo em três unidades de uma rede de supermercados na cidade de Prata, no Triângulo Mineiro. A ação, realizada após denúncias, levou à interdição de uma das lojas e à prisão em flagrante de um dos responsáveis pelos estabelecimentos.

Foto: Divulgação/MPMG

Denúncia e início das fiscalizações

As investigações começaram após a Promotoria de Justiça de Prata receber uma denúncia que apontava a manipulação e venda de carnes deterioradas e vencidas em supermercados da região. Em resposta, uma operação foi deflagrada entre os dias 17 e 18 de setembro. As equipes do Procon e da Vigilância Sanitária, com apoio da Polícia Militar, vistoriaram três unidades da rede, onde encontraram diversas irregularidades.

Irregularidades graves encontradas

Durante as fiscalizações, além das carnes em estado impróprio para consumo, foram identificados outros produtos com validade expirada e armazenamento inadequado. Um dos pontos mais alarmantes foi a descoberta de carnes artesanais com etiquetas adulteradas. As etiquetas originais, que indicavam a data de vencimento real dos produtos, foram cobertas por novas, adulterando o prazo de validade.

Os fiscais também encontraram produtos vencidos expostos nas prateleiras, o que representa um grave risco à saúde dos consumidores. Todos os alimentos foram imediatamente recolhidos e descartados por não cumprirem as normas sanitárias.

Condições higiênicas precárias

Outro ponto crítico da operação foi a constatação de condições higiênico-sanitárias inaceitáveis nas unidades. Os fiscais relataram ter encontrado sujeira, presença de fungos e, de forma alarmante, fezes e veneno de rato em áreas próximas aos alimentos. A gravidade da situação levou à interdição de uma das lojas fiscalizadas e à prisão em flagrante de um dos responsáveis pelo estabelecimento.

Investigações em andamento

O Procon Estadual informou que, após a operação, a Polícia Civil seguirá com as investigações criminais para apurar todos os responsáveis pelas irregularidades. Já o Ministério Público de Minas Gerais será encarregado das questões relacionadas às infrações administrativas, buscando garantir que os estabelecimentos sejam responsabilizados e que medidas preventivas sejam adotadas para evitar novos casos.

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