PF investiga uso ilegal do X após bloqueio judicial no Brasil

A medida foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Por Plox

19/09/2024 16h17 - Atualizado há 4 meses

A Polícia Federal vai identificar usuários que desrespeitaram a decisão judicial e acessaram a rede social X, antiga Twitter, mesmo após o bloqueio imposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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Multa diária para usuários e uso de VPNs

A partir de 30 de agosto, quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou a garantir o cumprimento da decisão judicial, o uso do X passou a ser proibido no Brasil. Aqueles que continuaram acessando a rede, utilizando “subterfúgios tecnológicos” como VPNs para alterar a localização de seus dispositivos, serão investigados e podem enfrentar sanções. Moraes estipulou uma multa de R$ 50 mil por dia para qualquer usuário que descumprisse a determinação.

Envolvimento de figuras políticas

A investigação da PF pode atingir parlamentares e autoridades públicas que usaram a plataforma mesmo após a suspensão. Entre os nomes citados estão o senador Sergio Moro (União-PR), os deputados Marcel van Hattem (Novo-RS) e Julia Zanatta (PL-SC), além do vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo).

Multa para a rede social X

Nesta quinta-feira (19), Alexandre de Moraes também determinou a aplicação de uma multa de R$ 5 milhões por dia, caso a rede social volte a operar no Brasil. Na última quarta-feira, a plataforma chegou a ficar temporariamente acessível, o que gerou a imposição dessa nova sanção.

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