Bebê é levada ao hospital pela PM após tomar medicamento controlado administrado pela mãe em GV
Menina de 1 ano e 7 meses foi socorrida desacordada pela PM após ingestão de medicamento administrado pela mãe em Governador Valadares
Por Plox
19/09/2025 08h03 - Atualizado há 3 dias
Uma bebê de apenas 1 ano e 7 meses precisou ser levada às pressas ao hospital em Governador Valadares, Minas Gerais, após ingerir um remédio controlado administrado pela própria mãe. A situação alarmante aconteceu nesta quinta-feira (18) e terminou com a prisão da mulher, de 27 anos, por maus-tratos.

De acordo com informações da Polícia Militar, a avó da criança foi quem acionou os agentes, no bairro Porto das Canoas. Quando chegaram ao local, os policiais se depararam com a avó, a mãe e a criança já nos portões da residência. A bebê estava desacordada.
A mãe relatou que havia discutido com os pais no início da semana devido à falta de recursos para sustentar a filha. Desempregada e sem receber o auxílio do Bolsa Família, ela deixou a casa da família na segunda-feira (15) e foi para a residência de um amigo.
Segundo contou à PM, durante a madrugada desta quinta-feira, a criança teria começado a chorar intensamente pedindo pela avó. Para tentar acalmá-la e fazê-la dormir, a mulher resolveu dar ao menos sete gotas de um medicamento controlado. Quando percebeu que a filha continuava agitada, decidiu voltar para a casa dos pais, levando a criança consigo.
Mãe e avó afirmaram que, ao chegar na residência, a menina ainda estava acordada, mas demonstrava sinais de desequilíbrio. Por volta das 12h30, a bebê adormeceu e não voltou a despertar. Preocupada com o estado da neta, a avó recorreu à Polícia Militar.
Com a ausência de ambulâncias disponíveis no momento, os próprios militares transportaram a criança até uma unidade hospitalar, onde ela recebeu atendimento médico imediato e permaneceu sob os cuidados da avó.
"Não queria prejudicar minha filha, eu errei", declarou a mulher aos policiais ao ser presa em flagrante
Ela foi detida por maus-tratos e afirmou que não teve intenção de causar danos à menina.
O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso e tomar as providências necessárias.
O episódio chocou a comunidade local e levanta alertas sobre os riscos do uso indevido de medicamentos controlados, especialmente em crianças pequenas.