Dia da Árvore: viveiros aceleram reflorestamento na Bacia do Rio Doce
Quase 11 milhões de mudas já foram produzidas e plantios seguem para recuperar áreas afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão
Por Plox
19/09/2025 14h38 - Atualizado há 4 dias
No Dia da Árvore, comemorado neste 21 de setembro, a Bacia do Rio Doce se destaca por um importante avanço na restauração ambiental. A iniciativa é liderada pela Samarco em parceria com nove viveiros de mudas nativas localizados em Minas Gerais e no Espírito Santo. Juntas, essas unidades já expediram quase 11 milhões de mudas destinadas ao reflorestamento de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e zonas de recarga hídrica.

O trabalho faz parte das ações de compensação ambiental após o rompimento da barragem de Fundão. As mudas são cultivadas a partir de sementes de mais de 200 espécies nativas da Mata Atlântica. Os viveiros participantes estão situados em Governador Valadares, Belo Oriente, Marilac, Caratinga e Sabinópolis (em Minas Gerais), além de Aracruz e Rio Bananal (no Espírito Santo).

Segundo a Samarco, a previsão é de que 3,5 milhões de novas mudas sejam entregues entre outubro de 2025 e março de 2026, coincindo com o período chuvoso ideal para o plantio. O viveiro Agromig, localizado em Governador Valadares, é um dos maiores parceiros do projeto e possui capacidade produtiva de 6,5 milhões de mudas por ciclo, destacando-se como peça estratégica no esforço de restauração ambiental da região.

“Muitas mudas que saíram desses viveiros já se transformaram em árvores e muitas outras ainda vão se tornar. Esse processo contribui diretamente para a restauração florestal, ajudando a recompor a biodiversidade e fortalecer os ecossistemas da Bacia do Rio Doce”, afirmou João Batista, gerente-geral de Meio Ambiente da Samarco.
Até o momento, mais de 41 mil hectares de áreas já foram cercados para reflorestamento, e cerca de 3,8 mil nascentes também estão em processo de recuperação. O projeto envolve diretamente produtores rurais locais, que participam ativamente da restauração das áreas degradadas.
Com o apoio técnico, logístico e ambiental desses viveiros, o projeto ganha fôlego para transformar o cenário ambiental da Bacia do Rio Doce e promover um futuro mais sustentável para as comunidades da região.