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Saúde

Minas Gerais lidera em desperdício: Brasil perde R$ 1,2 bilhão com vacinas vencidas

Tribunal de Contas da União (TCU) revela que milhões de doses deixaram de ser aplicadas, com Minas Gerais apresentando o maior índice de perda

19/10/2023 às 23:46 por Redação Plox

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou um acórdão, nesta última quarta-feira (18), que revela um desperdício alarmante: o Brasil deixou perder mais de 28 milhões de doses de vacinas por vencimento, gerando um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão.

 

Foto: Myke sena / Ministério da Saúde

Desperdício detalhado

Segundo os dados divulgados:

  • Secretarias Municipais de Saúde: Um total de 23.668.186 doses vencidas, resultando em um prejuízo de R$ 1,1 bilhão.
  • Secretarias Estaduais: Foi registrada a perda de 2.296.096 doses, totalizando um dano financeiro de R$ 59,2 milhões.
  • Almoxarifado do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP): Aqui, 2.215.000 doses perderam a validade, causando uma perda de R$ 55,6 milhões.

Ainda que o Ministério da Saúde atribua o desperdício ao não cumprimento da meta vacinal, o relator, ministro Vital do Rêgo, cita no relatório que as causas devem ser diversas. Entre elas, o ministro sugere problemas como atraso no registro de vacinação, manuseio inadequado, variação de temperatura e rejeição de certos tipos de vacina por parte da população.

Diante dos números, o TCU decidiu, de forma unânime, solicitar ao Ministério da Saúde a apresentação, em um prazo de 15 dias, de planilhas atualizadas referentes à distribuição de vacinas contra a COVID-19 para os anos de 2022 a 2024. Além disso, espera-se, em 30 dias, um plano de ação detalhado para o monitoramento do processo de distribuição e registro das vacinas.

O Ministério da Saúde, até o momento, não se pronunciou sobre as determinações do TCU.

 

Estados e vacinas com maiores perdas

Minas Gerais destaca-se com o maior prejuízo, com 407 municípios acumulando perdas de 4.062.119 doses. Os estados da Bahia, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Sul também apresentam altas taxas de desperdício.

As vacinas da Comirnaty/Pfizer e AstraZeneca/Fiocruz foram as mais afetadas, representando, respectivamente, 45,3% e 34,10% do total de perdas financeiras nos municípios.

Já nas secretarias estaduais, a maior parte das vacinas vencidas foi registrada no Paraná, totalizando 78,6% deste quantitativo. A vacina da AstraZeneca/Fiocruz, novamente, foi a mais afetada com 97,95% do total de perdas.

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