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Uma operação policial realizada recentemente no Distrito Federal destacou um problema crescente no Brasil: a circulação ilegal de remédios para emagrecer sem controle, especialmente o Mounjaro (Tirzepatida). A substância, de uso restrito e que exige receita médica, foi encontrada em ampolas transportadas sem qualquer respaldo legal ou condições adequadas de armazenamento.
Cópia falsificada do Mounjaro vendida no Paraguai
O Mounjaro, assim como outros fármacos do tipo, necessita de prescrição, acompanhamento médico e conservação entre 2°C e 8°C. Mesmo com essas exigências, cresce a comercialização informal — o que inclui versões falsificadas e de procedência duvidosa.
De acordo com a endocrinologista Evelise Valadão, que atua em hospital de referência em Brasília, o consumo desses medicamentos fora do ambiente médico pode desencadear sérios danos. “Já tivemos relatos de pacientes que usaram essas medicações falsas e evoluíram com quadros alérgicos, distúrbios metabólicos e sintomas gástricos. Muitos, inclusive, foram internados”, afirma a médica.
A especialista alerta para o perigo da automedicação: o uso indiscriminado pode causar desde náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e desnutrição até problemas psicológicos, como distorção da imagem corporal, anorexia e bulimia.
O consumo desses remédios para emagrecer disparou no país. Pesquisa da Ipsos Healthcare mostrou que 58% dos brasileiros conhecem medicamentos à base de GLP-1, como Ozempic, Wegovy, Zepbound, Rybelsus e Mounjaro. O índice supera em 22 pontos percentuais a média registrada no resto do mundo.
Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que o Brasil enfrenta resultados especialmente preocupantes: 32% dos casos adversos relacionados ao uso de medicamentos para emagrecer derivam da utilização inadequada e sem atenção à bula. Esse percentual é três vezes maior do que o observado internacionalmente, evidenciando tanto o alto consumo quanto o despreparo dos usuários.
Em resposta ao avanço de versões manipuladas e não certificadas, a Anvisa proibiu em agosto deste ano a produção desse tipo de produto contendo semaglutida, princípio ativo do Ozempic. A medida visa aumentar o controle sobre a qualidade e autenticidade dos medicamentos, após o crescimento de relatos de efeitos indesejados provocados pelo uso inadequado.
Os fármacos para emagrecimento à base de GLP-1 atuam em diferentes regiões do corpo. Eles retardam o esvaziamento do estômago, aumentam a sensação de saciedade, reduzem o apetite e estimulam a liberação de insulina, beneficiando também portadores de diabetes.
Enquanto o Ozempic é composto apenas por análogos de GLP-1, que proporcionam sensação de saciedade, o Mounjaro combina GLP-1 e GIP, promovendo ainda maior ação na quebra de gordura.
Entre os efeitos colaterais mais relatados estão náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, constipação, dores de cabeça, reações alérgicas e, em alguns casos, queda de cabelo.
Utilizar medicamentos para emagrecer sem prescrição não só diminui a eficácia como pode trazer sérios riscos à saúde, reforçando a necessidade de respaldo médico para qualquer tratamento.
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