Minas reduz o intervalo entre doses da Pfizer para 21 dias
A deliberação também oficializa a orientação do Ministério da Saúde sobre a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade
Por Plox
19/11/2021 13h52 - Atualizado há cerca de 3 anos
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai reduzir o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra covid-19 da Pfizer / BioNTech. Até o momento, o intervalo entre as doses era de oito semanas.
A subsecretária de Vigilância em Saúde da SES-MG, Janaina Passos, reforça que a segunda dose é fundamental para evitar o aumento de casos graves e garantir proteção coletiva. “O objetivo da redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose é acelerar a vacinação dos mineiros, aumentando a quantidade de pessoas com esquema vacinal completo. Dessa forma, conseguimos reduzir os índices de transmissão da doença e as internações, principalmente os casos graves”, explica.
A implementação da medida entra em vigor neste sábado (20), quando será publicada a deliberação aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instância de gestão que reúne representantes do Estado e dos municípios.
Até o momento, segundo dados registrados pelos municípios nesta sexta-feira (19), a cobertura vacinal em Minas Gerais de indivíduos acima de 12 anos com a primeira dose (D1) é de 89,81%. Já com a segunda dose (D2) ou dose única é de 72,07%. Além disso, 1.467.896 pessoas já receberam a dose de reforço.
Reforço
A deliberação também oficializa a orientação do Ministério da Saúde (MS) sobre a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade. Conforme o novo protocolo, ela deve ser administrada após cinco meses da última dose do esquema vacinal primário, com os imunizantes Pfizer, AstraZeneca e Coronavac.
No caso de pessoas com imunossupressão, a dose adicional deve ser administrada 28 dias após a última dose do esquema vacinal primário.
A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deve ser, preferencialmente, da Pfizer ou, de maneira alternativa, da Janssen ou da Astrazeneca, independente de qual tenha sido o imunizante aplicado no esquema vacinal primário.
A ampliação da dose de reforço para a população acima de 18 anos depende do envio das vacinas por parte do governo federal.