Saiba quem pretende ser candidato a presidente do Brasil

As últimas semanas têm sido bem agitadas no meio político, não somente em Brasília, capital federal, mas em todos os estados brasileiros, tendo em vista as eleições do próximo ano que já ocorrem em menos de 1 ano, em outubro de 2022.

Até o momento, temos o seguinte cenário: 

Jair Bolsonaro pretende decidir sobre sua filiação partidária agora que voltou da viagem ao Oriente Médio. O presidente está perto de fechar sua filiação com o Partido Liberal (PL), mas também está sendo cotado pelo Republicanos (PR) e pelo Progressista (PP). Por vez, o Partido Liberal (PL) está tendo de alinhar algumas coisas para que essa junção ocorra. 

Para atender a algumas condições solicitadas por Bolsonaro, o PL tem de sair de algumas alianças com partidos de esquerda, que já estavam se iniciando. Alguns deputados do partido, na região Nordeste, acenaram com a possibilidade de deixarem a legenda, caso se confirme a filiação de Jair Bolsonaro.

Veja o vídeo: 

Outro fato marcante na política é que o Partido Social Liberal (PSL) se fundiu ao Democratas (DEM), nascendo o novo partido chamado União Brasil, a junção foi publicada no Diário Oficial da União em 21 de outubro. A nova legenda nasce como o maior partido da Câmara dos Deputados.

As especulações afirmam que se trata de um partido dos ex-ministros de Bolsonaro.

Sérgio Moro, ex-juiz e ex-ministro, se filiou ao Podemos no dia 10 de novembro, em Brasília, ele tem como tema de campanha o combate à corrupção e conta com o apoio dos ex-bolsonaristas Joice Hasselmann, Kim Kataguiri, dentre outros. 

Ciro Gomes (PDT), ex-governador do Ceará, suspendeu no dia 4 de novembro sua candidatura à presidência do Brasil. A decisão de Ciro ocorreu após a maioria dos deputados do Partido Democrático Trabalhista (PDT) votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. Mas Ciro já retomou sua franca campanha, com o desejo de chegar aqui no Palácio do Planalto.

O ex-presidente Luiz início Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, que não pode participar das últimas eleições porque estava preso, tem feito declarações sinalizando querer mesmo se unir ao seu inimigo político, o PSDB.  Lula tem mencionado com frequência o nome do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

E o Cabo Daciolo, ex-deputado federal, pretende disputar a eleição presidencial do ano que vem. Ele foi anunciado pelo Partido Brasil 35, antigo Partido da Mulher Brasileira (PMB), como pré-candidato à presidência.  Na última eleição, Cabo Daciolo surpreendeu e ficou à frente de nomes conhecidos como Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (PSD).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou no dia 22 de outubro sua filiação ao Partido Social Democratico (PSD). O presidente do partido Gilberto Kassab, ex-prefeito da cidade de São Paulo, disse que Pacheco só não será candidato à Presidência da República pelo PSD se ele não quiser. 

José Luiz Datena, apresentador de televisão da Rede Bandeirantes, mudou de partido no dia 02 de novembro. Agora ele também é filiado ao PSD. Anteriormente, Datena era do PSL (Partido Social Liberal), antigo partido de Jair Bolsonaro. 

Simone Tebet, senadora pelo estado do Mato Grosso do Sul, foi lançada em 03 de novembro como pré-candidata à presidência do país pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). O presidente do partido é o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP)  que perdeu a disputa pela presidência da Câmara neste ano para Arthur Lira (PP-AL).

Luiz Felipe d'Avila, cientista político e filantropo, foi anunciado em 29 de outubro pelo Partido Novo como pré-candidato à presidência do Brasil. João Amoedo, ex-candidato pelo partido nas eleições de 2018, gostaria de voltar ao comando nacional partidário, mas seu retorno não obteve a quantidade de votos necessários.