Estelionatário com tornozeleira eletrônica é preso após escapar de motel sem pagar

Um caso inusitado de fuga de um motel chamou atenção em Patrocínio, no Alto Paranaíba, Minas Gerais. Um homem de 30 anos foi preso após escapar do estabelecimento sem pagar uma conta de R$ 854, referente a serviços e consumos no local. Segundo informações da Polícia Militar, ele pulou o muro do motel na manhã de domingo (17/11) e desapareceu.

A sequência de eventos começou quando o suspeito e uma mulher chegaram ao motel no sábado à noite (16/11). Pela manhã, a mulher deixou o local em um veículo de aplicativo, enquanto o homem permaneceu por mais algum tempo antes de realizar a fuga.

Investigação rápida leva à prisão
Após ser acionada, a Polícia Militar iniciou buscas e conseguiu identificar o suspeito. Ele foi localizado em um bar no bairro São Benedito, na mesma cidade. Durante a abordagem, os policiais encontraram um simulacro de revólver em posse do homem. Além disso, descobriram que ele utilizava uma tornozeleira eletrônica, evidenciando que já cumpria medidas restritivas impostas pela Justiça.

Confissão e denúncias adicionais
Quando questionado sobre a fuga do motel, o suspeito alegou que não tinha dinheiro para pagar a conta. A mulher que estava com ele foi localizada posteriormente e revelou que o homem também não havia pago pelo programa combinado entre eles.

Histórico de golpes contra motoristas de aplicativo
Investigações mais aprofundadas trouxeram à tona outros crimes cometidos pelo homem. Ele era suspeito de aplicar golpes em motoristas de aplicativo, realizando corridas sem efetuar o pagamento.

Flagrante por estelionato e risco de agravamento da pena
O suspeito foi preso em flagrante por estelionato e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil. Ele aguarda transferência para uma penitenciária. O caso será analisado pela Justiça, que pode determinar a revogação do direito de uso da tornozeleira eletrônica e impor uma pena mais severa.

Este episódio destaca a complexidade das abordagens policiais em situações que envolvem reincidência criminal e uso de dispositivos de monitoramento.