Tragédia em São Paulo: empresário e policial perdem a vida em tiroteio
Rogério Saladino, empresário e colecionador de armas, envolve-se em fatal confronto com a polícia, resultando em mortes e investigações
Por Plox
19/12/2023 07h51 - Atualizado há 12 meses
Rogério Saladino dos Santos, um empresário de 56 anos e colecionador de armas, foi protagonista de um trágico tiroteio na tarde de sábado em São Paulo. A Polícia Civil, que investiga o caso, reportou que Saladino tinha autorização para possuir armas em casa por ser CAC (Caçador, Atirador e Colecionador). Além de sua atividade empresarial, Saladino mantinha um relacionamento com uma modelo e arquiteta.
Confronto Fatal: Empresário e Policial Mortos
O incidente ocorreu quando a policial Milene Bagalho Estevam, de 39 anos, e um colega oficial, investigavam um furto nas proximidades da residência de Saladino. O empresário, ao confundir os policiais com assaltantes, iniciou o tiroteio ao disparar contra Milene. Em resposta, o colega de Milene revidou, resultando na morte de ambos, além de um vigilante que também se envolveu no confronto.
Situação Irregular de Arma e Repercussão
A investigação revelou que uma das armas usadas por Saladino, uma pistola calibre 45, estava em situação irregular, enquanto a outra, uma pistola 380, estava legalizada. O delegado Fábio Pinheiro Lopes, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), comentou sobre a ação imprudente de Saladino, destacando as medidas de segurança da residência e questionando por que ele não buscou ajuda policial.
Perfil do Empresário e Resposta do Laboratório
Saladino era sócio-presidente do Biofast, um laboratório de medicina diagnóstica com várias unidades e hospitais, e namorava Bianca Klamt, modelo com grande presença nas redes sociais. Após o incidente, ela expressou seu luto e descontentamento com a cobertura da mídia. Até o momento, o laboratório não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.
Passado Criminal e Defesa da Família
O histórico criminal de Saladino inclui acusações de homicídio, lesão corporal e crime ambiental. Sua família, em nota, esclareceu que o homicídio mencionado refere-se a um acidente de trânsito e que os crimes ambientais estão relacionados a atividades da prefeitura em terras da família. Eles não comentaram sobre a lesão corporal.
Luto pela Policial
Milene, a investigadora assassinada, era oficial há sete anos e deixou uma filha de cinco anos. Sua morte foi confirmada pela Polícia Civil e ela foi homenageada em seu funeral com honras policiais.