Política

Lula diz que pretende 'dar uma surra' na extrema-direita nas eleições de 2026

Em evento do Natal dos Catadores em São Paulo, presidente afirma que disputa de 2026 será confronto direto com a extrema-direita e defende comparação entre seu governo e gestão anterior em áreas como saúde, educação, transporte e inclusão social

19/12/2025 às 17:39 por Redação Plox

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta sexta-feira (19), que pretende “dar uma surra” na extrema-direita nas eleições de 2026. A declaração foi feita durante o tradicional evento “Natal dos Catadores”, realizado em São Paulo.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Foto: Presidência


Lula fala em 2026 e critica extrema-direita

Lula disse que, enquanto muitos já pensam na disputa presidencial, ele segue focado na gestão, mas reforçou que a eleição será de confronto direto com a extrema-direita.

Eu sei que tem muita gente já pensando na eleição de 2026. Eu ainda não posso pensar porque eu tenho que trabalhar. Mas deixa eles pensarem. Porque nós vamos dar uma surra em quem se meter, achar que a extrema direita vai voltar a governar esse paísPresidente Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente afirmou ainda que pretende comparar os resultados de seu governo com os da gestão anterior em áreas como saúde, educação, transporte e inclusão social. Segundo ele, o objetivo é que a população tenha elementos claros para decidir nas urnas.

Ele disse querer mostrar “quem fez mais na saúde, quem fez mais na educação, quem fez mais no transporte, quem fez mais a política de inclusão social” e defender que o eleitor conheça essas diferenças antes de escolher seu candidato.

Críticas à gestão da pandemia e ao negacionismo

Lula também voltou a criticar a atuação de governos de extrema-direita durante a pandemia de Covid-19. Sem citar nomes, atribuiu a esse grupo a responsabilidade pela morte de mais de 700 mil pessoas no país, mencionando negacionismo em relação às vacinas e falta de cuidado com o fornecimento de oxigênio.

Ao finalizar seu discurso, o presidente reforçou que, na visão dele, o Brasil não pode permitir que a extrema-direita, que classifica como “fascista” e “negacionista”, volte ao poder sustentada por desinformação nas redes sociais.

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