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Polícia
Polícia Civil deflagra operação ‘Rastro Final’ contra quadrilha de sequestro em SP
Ação cumpre mandados em Ribeirão Preto, Guarujá e capital paulista após sequestro de empresário mantido em cativeiro rural; cinco suspeitos foram presos até a última atualização
19/12/2025 às 09:16por Redação Plox
19/12/2025 às 09:16
— por Redação Plox
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A Polícia Civil de São Paulo deflagrou na manhã desta sexta-feira (19) a operação “Rastro Final”, contra uma quadrilha especializada em sequestro, cárcere privado e roubos.
Ao todo, são cumpridos seis mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão em Ribeirão Preto (SP), Guarujá (SP) e na capital paulista. Até a última atualização, cinco suspeitos haviam sido presos. A identidade dos investigados não foi divulgada.
A ação mobiliza cerca de 75 policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE), da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), da Divisão Especializada de Investigação Criminal (Deic), do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) e do Departamento de Operações Especiais (Dope).
Suspeito de integrar quadrilha de sequestros e roubos em SP
Foto: Polícia Civil
Investigações começaram após sequestro de empresário
De acordo com a polícia, as investigações tiveram início após o sequestro do empresário Ronan Franco Muniz, de 44 anos, em Ribeirão Preto, no dia 9 de dezembro. Ele atua no ramo de investimentos.
O empresário Ronan Franco Muniz, de 44 anos, sequestrado em Ribeirão Preto, SP
Foto: Redes sociais
Na data do crime, por volta das 19h, Muniz estacionava o carro na Rua Cláudio Scodro, no bairro Bosque das Juritis, zona Sul de Ribeirão Preto, quando foi abordado.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que uma caminhonete para à frente do veículo do empresário e outra, atrás. Quatro homens retiram a vítima do carro e a levam em um dos veículos. Uma moradora de um condomínio nas proximidades presenciou a ação, avisou a síndica, que acionou a polícia.
Cativeiro rural e libertação da vítima
Com o início das investigações, as duas caminhonetes usadas no sequestro foram encontradas abandonadas na zona rural de São Simão (SP) e de Luiz Antônio (SP).
No dia 11, a Polícia Civil localizou uma chácara na zona rural de Ribeirão Preto que teria sido usada como cativeiro. Segundo o delegado Fernando Bravo, responsável pela investigação, as equipes analisavam o imóvel quando o advogado de Muniz informou que o empresário havia sido libertado.
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil informou que o sequestro foi marcado por violência e ameaças, com a vítima mantida em um cativeiro rural até ser solta.
Quando foi libertado, Muniz apresentava abalo psicológico, mas não tinha ferimentos aparentes, segundo o delegado. Não houve pedido de resgate à família, e por isso o crime de extorsão não é investigado neste caso.
Local utilizado como cativeiro por sequestradores de empresário em Ribeirão Preto, SP