Abertura de pequenos negócios em Minas Gerais cresce 1,1% em 2020

O leve aumento é puxado pela formalização de microempreendedores individuais (MEI)

Por Plox

20/01/2021 11h00 - Atualizado há cerca de 3 anos

A abertura de pequenos negócios em Minas Gerais teve crescimento de 1,1% em 2020, comparado a 2019. Já o encerramento de empresas no setor caiu 11,6% em relação ao mesmo período. Os resultados são de um levantamento do Sebrae Minas, com base em dados da Receita Federal.

De janeiro a dezembro, 338.144 empreendimentos foram registrados no estado, contra 116.082 negócios encerrados. O levantamento considera o somatório de registros de microempreendedor individual (MEI), micro e pequena empresa (MPE). Os meses com o maior número de empresas abertas foram janeiro, julho, agosto e setembro.

Foto: Agência Brasil

 

O resultado positivo é puxado pelo aumento da formalização dos microempreendedores individuais (MEI). Em 2020, foram 279.531 novos MEI no estado, um aumento de 2% em relação a 2019. Já o número de micro e pequenas empresas (MPE) abertas caiu 3% na comparação com 2019.

“As micro e pequenas empresas sentiram mais a crise desencadeada pelo novo coronavírus. A formalização como MEI foi uma alternativa encontrada por muitos empreendedores que precisaram adequar o porte do negócio ou encontrar uma nova fonte de trabalho e renda em meio à pandemia”, explica o gerente da unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, Felipe Brandão.

O setor de serviços concentrou o maior número de empresas abertas (159.956), seguido pelo comércio (95.219) e indústria (52.922). As atividades com o maior número de registros foram restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas, cabelereiros e outras atividades de tratamento de beleza e comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios.

Para 2021, a perspectiva é de retomada de crescimento dos pequenos negócios. “Com a chegada da vacina e após parcela significativa da população ser imunizada, a expectativa é de recuperação da economia. Setores como comércio, turismo, lazer e alimentação fora do lar terão um fôlego para retomar suas atividades e recuperar os patamares de crescimento pré-pandemia”, explica Felipe.

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