Lula afirma que não permitirá retorno ao "horror" sob Bolsonaro

Em uma reunião ministerial realizada nesta segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou a relevância de sua gestão em assegurar que o Brasil não retorne ao que ele classificou como o "horror" do mandato de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). Lula também ressaltou que a corrida presidencial de 2026 já está em curso, posicionando a defesa da democracia como prioridade central de seu governo.

"2026 já começou" e o compromisso com a democracia
Durante seu discurso, Lula afirmou: “Eu tenho uma causa e essa causa é o que vai me motivar em 2025: a causa é a gente não permitir, em hipótese alguma, que esse país volte ao horror que foi o mandato do nosso antecessor. Para que a gente garanta que a democracia volte a prevalecer neste país”. A declaração reflete a preocupação do presidente em mobilizar esforços políticos e administrativos para consolidar um futuro democrático e evitar retrocessos.

Críticas a portarias ministeriais sem consulta prévia
Além das considerações políticas, Lula aproveitou o encontro com a cúpula de seu governo para criticar a autonomia de ministros em relação à emissão de portarias que possam gerar controvérsias. Ele determinou que decisões desse tipo sejam submetidas previamente à Presidência, via Casa Civil.

A fala ocorre após a polêmica causada por uma instrução normativa da Receita Federal que ampliava o monitoramento de transações financeiras, incluindo o uso do Pix. Lula enfatizou a necessidade de coordenação para evitar problemas: “Daqui para a frente nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão para nós sem que essa portaria passe pela Presidência da República, através da Casa Civil. Muitas vezes a gente pensa que não é nada, mas alguém faz uma portaria, faz um negócio qualquer, daqui a pouco arrebenta e vem cair na Presidência da República”.