Nota fiscal do show de Belo foi emitida no dia da prisão do cantor, diz jornal

De acordo com as investigações, R$ 65 mil reais foram pagos ao artista

Por Plox

20/02/2021 12h36 - Atualizado há mais de 3 anos

As investigações apontam que a nota fiscal do show de Belo, em uma escola do Rio de Janeiro, que acarretou na prisão do artista, foi emitida no dia da prisão do cantor. A informação foi divulgada pelo jornal Extra.

Segundo as informações repassadas da investigação, a nota fiscal foi emitida no dia 17 de fevereiro, mesmo dia da prisão e quatro dias após o evento. O show ocorreu no dia 13 de fevereiro e não teve autorização da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e nem da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro, responsável pela escola.

 

Foto: reprodução

 

De acordo com a publicação, a nota foi emitida enquanto o cantor estava em uma gravação, de um programa de TV, com a esposa Gracyanne Barbosa, em Angra dos Reis, cidade do Rio de Janeiro.

Ainda segundo a Publicação, Belo teria relatado às autoridades que não sabia o valor pago no show, pois quem negocia os cachês é uma empresa, responsável pela parte técnica do evento. As investigações apontam que o valor pago ao cantor é de R$ 65 mil, tendo o contrato sido feito entre as empresas Belo's Music Empreendimentos Artísticos e a Leleco Produções.

Prisão

Na tarde da última quarta-feira (17), Belo foi preso acusado de gerar aglomeração durante um show, realizado dentro de uma escola na Maré, no Rio de Janeiro. A escola estava fechada desde março de 2020.

O show ocorreu no dia 13 de fevereiro e não teve autorização da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e nem da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro, responsável pela escola.

Segundo informações, Belo foi detido por policiais da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD). A ação foi um cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva, além de cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, contra os acusados de promover a invasão e realização do evento, entre eles, o cantor.

Os mandados de prisão foram para: Marcelo Pires Vieira, o Belo, cantor; Henriques Marques, o Rick, e Célio Caetano, sócios da produtora; e Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, apontado como chefe do tráfico no Parque União, local onde teria ocorrido o show, na Maré.

A Polícia Civil vai apurar o caso, pois, devido ao evento não ter respaldo das autoridades, será investigado a possibilidade de invasão da escola.

Foto: reprodução
 

Destaques