Bitcoin pode atingir marca histórica de US$ 200 Mil com apoio de Fundos de Pensão

Em uma análise sobre o futuro do Bitcoin, Geoff Kendrick, chefe de pesquisa de criptomoedas do banco Standard Chartered, prevê que o preço da mais famosa criptomoeda do mundo pode quadruplicar até 2025, atingindo o patamar de US$ 200 mil. Este crescimento expressivo seria impulsionado, em grande medida, pela entrada significativa de fundos de pensão e programas de aposentadoria dos Estados Unidos, como os planos 401(K), no mercado de criptoativos.

Assista a entrevista feita pelo Plox com um especialista: 

Os planos 401(K), que representam uma importante fatia da poupança para aposentadoria no país, gerenciam aproximadamente US$ 6,9 trilhões em ativos, beneficiando cerca de 70 milhões de trabalhadores ativos, além de milhões de ex-funcionários e aposentados. Kendrick aponta que a aprovação e a adesão a ETFs de Bitcoin poderiam atrair entre US$ 50 bilhões a US$ 100 bilhões em novos investimentos para o setor já no próximo ano, um salto significativo em relação aos quase US$ 5 bilhões acumulados desde o lançamento desses instrumentos financeiros.

A previsão de Kendrick sugere um caminho promissor para o Bitcoin, que atualmente negocia na faixa dos US$ 52.000, marcando seu valor mais alto em mais de dois anos. A expectativa é que o preço do ativo digital alcance US$ 100 mil ainda este ano, dobrando novamente no próximo, caso suas projeções se confirmem.

Além do Bitcoin, Kendrick vislumbra um futuro igualmente promissor para o Ethereum (ETH), especialmente com a possível aprovação de ETFs de ETH nos Estados Unidos. A expectativa é que tal evento, previsto para maio, traga um impacto ainda mais significativo para o preço do ETH, potencialmente elevando seu valor para US$ 10 mil, devido ao seu menor valor de mercado em comparação ao Bitcoin.

Este cenário otimista para as criptomoedas reflete a crescente aceitação e integração dos ativos digitais nos tradicionais portfólios de investimento, sinalizando uma mudança significativa na forma como os fundos de aposentadoria buscam diversificar suas alocações e se expor à volatilidade cambial, conforme destacado por relatos recentes do portal CNBC.