Inovação mineira no combate à dengue: drones entram em ação

Aero Engenharia de Minas Gerais destaca-se por solução tecnológica remota que reduziu 91% dos focos de dengue em Belo Horizonte em 2023.

Por Plox

20/02/2024 09h40 - Atualizado há 5 meses

A Aero Engenharia, uma empresa mineira, vem revolucionando o combate ao Aedes aegypti em diversas cidades, incluindo Belo Horizonte, através de uma abordagem inovadora que utiliza drones para mapear e erradicar focos do mosquito transmissor da dengue. O projeto, denominado Techdengue, demonstrou uma eficácia notável, contribuindo para a eliminação de 91% dos focos identificados na capital mineira no último ano.

crédito: Divulgação/Aero Engenharia

Tecnologia a Serviço da Saúde Pública

A iniciativa se apoia no uso de drones equipados com tecnologia avançada para sobrevoar áreas urbanas e identificar potenciais criadouros do mosquito. O mapeamento preciso permite aos gestores públicos uma visão detalhada dos desafios enfrentados e facilita a tomada de decisões estratégicas no combate à dengue.

Processo e Eficiência

O procedimento começa com o mapeamento aéreo, que captura imagens georreferenciadas dos territórios, identificando os principais pontos de reprodução do mosquito. Uma vez identificados os focos, os drones são utilizados para dispersar larvicida de maneira precisa, com uma taxa de sucesso acima de 95%. A empresa destaca a importância da sustentabilidade no processo, utilizando pastilhas recomendadas pelo Ministério da Saúde que são eficazes contra as larvas e ao mesmo tempo seguras para o meio ambiente.

Apoio Financeiro e Expansão do Projeto

Reconhecendo o potencial da abordagem, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais disponibilizou incentivo financeiro aos municípios mineiros para a adoção dessa tecnologia. Um total de R$ 30 milhões foi reservado para os anos de 2024 e 2025, visando ampliar a cobertura e eficácia do combate às arboviroses em todo o estado.

Impacto Positivo em Belo Horizonte

Em Belo Horizonte, o Techdengue já produziu resultados expressivos, com mais de 12 mil hectares mapeados e mais de 35 mil potenciais focos de reprodução identificados. A análise estatística confirmou que a intervenção levou à erradicação de 91% desses focos, demonstrando o potencial transformador dessa solução tecnológica na saúde pública.

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