Coronavírus: Timóteo e Fabriciano também fecharão comércio
Autoridades decidirão quais os serviços poderão ser abertos
Por Plox
20/03/2020 13h15 - Atualizado há quase 5 anos
As prefeituras de Coronel Fabriciano e Timóteo, em Minas Gerais, devem seguir o mesmo caminho de Ipatinga, e fechar grande parte do comércio.
Segundo informações apuradas pelo Plox, Marcos Vinícius, prefeito de Coronel Fabriciano, e Douglas Willkys, prefeito de Timóteo, deverão baixar um decreto para fechar o comércio.
Caso os mandatários dessas cidades sigam o que foi decidido em outros municípios, deverão funcionar apenas os supermercados, padarias, farmácias e postos de gasolina.
Para os restaurantes, a expectativa é que possa funcionar apenas pelo serviço de tele entrega.
Foto: divulgação/sindcomércio Vale do Aço
O prefeito Douglas Willkys, de Timóteo, definiu que o fechamento será por 30 dias, começando na próxima segunda-feira (23). A administração municipal fará avaliações semanais para decidir sobre a medida tomada.
Já em Fabriciano, o prefeito Marcos Vinícius também sinaliza que que deverá baixar um decreto, ainda nesta sexta-feira, para também paralisar parte do comércio.
A medida é necessária devido a pandemia de coronavírus. Os casos suspeitos tem aumentado consideravelmente na região do Vale do Aço.
Ipatinga
Em Ipatinga, o prefeito Nardyello Rocha já havia feito o pronunciamento de que fecharia o comércio.
A medida passa a valer a partir deste sábado (21), e valerá por 7 dias.
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Minas Gerais
Segundo Romeu Zema, governador de Minas Gerais, o Estado não possui competência para ordenar o fechamento do comércio nas cidades mineiras, porém, Zema determinou que as prefeituras atuem nesse sentido, resguardando serviços essenciais como farmácias e supermercados.
Para evitar desabastecimento, os comerciantes e fornecedores deverão estabelecer limites para a aquisição de bens essenciais à saúde, higiene e à alimentação.
As indústrias e o comércio deverão estabelecer escalas e revezamento de turnos, de forma a reduzir a aglomeração de funcionários.
Os municípios ainda deverão determinar a higienização minuciosa dos veículos utilizados no transporte coletivo e os oriundos de aplicativos, conforme já ocorre com os metropolitanos. Esses veículos deverão circular com janelas abertas.