Professores são investigados por fazer sexo em várias escolas estaduais
Investigações devem ser concluídas em até 60 dias
Por Plox
20/03/2021 12h29 - Atualizado há quase 4 anos
Vários professores são investigados após muitas denúncias de que estariam praticando sexo dentro de dependências de escolas públicas. Há também a apuração de várias fotos que teriam sido divulgadas em redes sociais. A investigação também apura a denúncia de que eles teriam feito ameaças a outros professores que flagraram os atos, para que não contassem o fato a ninguém.
A apuração dos fatos segue por conta da Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina, que já abriu três processos para apurar os fatos. Dentre os professores acusados estão os que atuam em uma escola na cidade de Pedras Grandes, no sul do estado, e outros que atuam na escola Herval d’Oeste, no oeste de Santa Catarina.

Gestores da Secretaria de Educação acreditam que as dependências das escolas foram usadas para encontros sexuais entre professores. Em Pedras Grandes há também a suspeita de que de lá saíram as ameaças a outros que presenciaram os fatos e também uma suspeita de agressão contra um aluno. Na cidade de Herval d’Oeste, a maior suspeita recai sobre o diretor da escola. Segundo as investigações preliminares, ele e uma das professora estariam usando as dependências da escola para praticar sexo. Não é a primeira vez que a Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina apura casos como esses. Em 2012, e também no ano passado, foram registradas mais de 60 investigações para apurar esse tipo de prática entre os professores. No caso da cidade Herval d’Oeste, foram publicadas duas portarias para a apuração, a de número 473, de 12 de março, e a de número 482, de 14 de março. As portarias foram assinadas pelo secretário adjunto de Educação, Vitor Fungaro Balthazar. Foi criada uma comissão de processo administrativo disciplinar a fim de apurar todas as denúncias. Em Joáçaba, três pessoas foram recrutadas para fazer a apuração. Há indícios de que uma professora e um colega, servidor da mesma escola, estariam praticando também os mesmos atos. A conclusão dos trabalhos deve ocorrer nos próximos 60 dias. A Secretaria de Estado de Educação informou que os procedimentos já estão em andamento, sob sigilo, e alegou que não passaria mais detalhes para não prejudicar as investigações.