Brasil avança no combate à febre aftosa e sedia conferência internacional

Conferência Internacional em Curitiba debate prevenção e estratégias contra a doença

Por Plox

20/03/2025 11h01 - Atualizado há 12 dias

O Brasil deu mais um passo importante no combate à febre aftosa ao sediar, nos dias 18 e 19 de março, a Conferência Internacional 'Prevenção da febre aftosa: salvaguardando a pecuária, meios de subsistência e economias'. O evento ocorreu em Curitiba, no Paraná, estado já reconhecido como livre da doença sem vacinação.


Imagem Foto: Divulgação/Zoetis... 

A conferência reuniu autoridades do setor agropecuário, incluindo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, além de representantes de governos, empresas e instituições governamentais da América Latina. Durante o encontro, foram discutidos os impactos globais da doença, bem como estratégias de prevenção, controle e mitigação de riscos. Um dos principais temas abordados foi a criação de um banco nacional de antígenos e insumos contra a febre aftosa, medida vista como essencial para a segurança sanitária do país.



Com a realização do evento e as ações adotadas pelo governo, o Brasil se aproxima do reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como um país livre de febre aftosa sem vacinação. Para obter esse status, é necessário cumprir requisitos rigorosos, como a suspensão da vacinação e a proibição da entrada de animais vacinados por um período mínimo de 12 meses. A expectativa é que o reconhecimento oficial ocorra durante a assembleia geral da OIE, prevista para maio.



A febre aftosa é uma doença infecciosa que afeta animais de casco fendido, como bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos. O vírus responsável pela doença é altamente contagioso e pode causar grandes prejuízos econômicos devido à rápida disseminação e às restrições comerciais impostas aos países afetados. Atualmente, todos os estados brasileiros e o Distrito Federal realizam a vacinação contra a doença, com exceção de Santa Catarina, que desde 2007 é reconhecido pela OIE como livre de febre aftosa sem vacinação.


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