
Jovens brigam em cachoeira e acabam presos
Um dos indivíduos disse ser colombiano e não apresentava documentação. Ele estava com sinais de embriaguez
O Juiz da Comarca de Timóteo, Minas Gerais, Luiz Eduardo Oliveira de Faria, determinou a soltura de Luith Silva Pires Martins, que estava presa, sob a acusação de ter mandado matar o próprio marido Caio Campos Domingues, de 38 anos, que foi morto a tiros em Lavrinha, em Jaguaraçu, no dia 4 de abril de 2023. Inicialmente, o caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas após investigações, a Polícia concluiu que se tratava de um homicídio planejado pela esposa. Também teve sua soltura decretada pelo Juiz, João Victor Bruno Coura de Oliveira, apontado pela Polícia como sendo o atirador que executou Caio. Ainda segundo os policiais, tanto a esposa como o homem teriam confessado os crimes: Ela como mentora e mandante e ele como atirador.
No documento da Justiça consta também que no bojo dos depoimento houve a citação de que, segundo a Polícia, João Victor teria confessado que tinha um relacionamento extraconjugal com Luith e que fora contratado para executar o homicídio, pelo valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Ele também teria fornecido, aos policiais, vários detalhes do que fora compactuado entre ele e a mulher e sobre como teria ocorrido a execução de Caio.
Para o Juiz, as prisões em flagrante não deveriam ter sido homologadas devido à ausência de situação flagrancial, em função do tempo decorrido após o crime e outros detalhes da ocorrência. O magistrado também afirma que os policiais teriam agido com truculência ao abordarem os envolvidos e que, ao invés de impulsioná-los a fazerem as confissões, os militares deveriam informar aos acusados que eles tinham o direito de permanecerem calados. “Enfim, chega-se à conclusão de que o caminho trilhado pelos policiais até a prisão de ambos os autuados foi marcado por violações de diversos direitos e garantias fundamentais, em destaque, a inviolabilidade domiciliar, o direito ao silêncio”, escreveu o juiz.
Diante das possíveis ilegalidades e atos de abuso de poder praticados pelos policiais militares e civis, o juiz deferiu o pedido formulado pela autuada e determinou que o Ministério Público fosse notificado para proceder às providências cabíveis quanto à fiscalização da atividade policial. Com base no Art. 310, inc. I, do Código de Processo Penal (CPP), o juiz relaxou as prisões em flagrante de Luith e João Victor e expediu os alvarás de soltura.
Logo que tomaram conhecimento da determinação da soltura da esposa e do homem, que teria agido com ela para executarem Caio, amigos e familiares do morto se mostraram revoltados, afirmando que temem que o caso fique impune.
O irmão da vítima, Cássio Campos, entrou em contato com a redação da PLOX e se mostrou triste e indignado. Anteriormente, ele já havia relatado ter medo de que “os assassinos de meu irmão sejam soltos”, quando mencionou um protesto, ocorrido na porta do fórum da cidade, pedindo “justiça para Caio”. Ele também relatou o sofrimento de seus pais, pela perda do filho. "Recebemos a notícia da soltura com surpresa, sabemos da dedicação da polícia militar e da polícia civil para apuração desse bárbaro crime, mas esperamos que o Ministério Público recorra da decisão de soltura para que os autores sejam presos novamente", disse.
O homicídio, ocorrido no Vale do Aço, em Minas Gerais, chocou a região e ganhou um desfecho surpreendente. Segundo a PM, o crime ocorreu enquanto Caio e sua esposa Luith estavam em uma caminhonete transportando uma bicicleta na parte de carga do veículo. Ainda segundo a PM, eles foram abordados por João Victor, que anunciou um assalto e pediu a bicicleta. Caio teria saído do veículo e João Victor efetuou os disparos contra ele. A polícia militar realizou diversas diligências e conseguiu prender os dois, como suspeitos de participação no crime. João Victor teria confessado ser o autor dos disparos e apontou Luith como mandante do crime. Luith, por sua vez, teria confessado seu envolvimento, alegando que sofria agressões do marido e que queria "passar um aperto" nele, mas não esperava que o caso evoluísse para um homicídio.
Em coletiva de imprensa, o capitão Vitor, da PM, informou que o jovem foi preso e ele assumiu a autoria dos disparos, informando que a esposa de Caio era a mandante.
Segundo os policiais, a mulher teria dito que sofria agressões do marido e que queria “passar um aperto” nele, mas que não esperava que o caso iria evoluir para um homicídio. Ela e o jovem marcaram o local, o jovem efetuou os disparos contra Caio Domingues, que foi atingido no peito e na cabeça.
Na tarde da segunda-feira (10), familiares e amigos de Caio Campos Domingues se reuniram em um protesto em frente ao Fórum da Comarca de Timóteo, situado no bairro Timirim. O objetivo da manifestação era exigir que o Ministério Público e a Polícia Civil continuem investigando o caso e garantam justiça em memória da vítima.
Assista:
Familiares e amigos estiveram presentes no local e estenderam faixas e cartazes pedindo justiça no caso do assassinato de Caio. As frases diziam: “Justiça por Caio” e “buzine se você é a favor de justiça por Caio”.
A soltura dos dois acusados pelo crime está gerando surpresa e polêmica na região.
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