Levantamento aponta que clientes de contas digitais podem pagar até metade das tradicionais

Por Plox

20/05/2019 10h02 - Atualizado há quase 5 anos

Um relatório levantado pelo professor Joelson Sampaio, coordenador do curso de Economia da Fundação Getúlio Vargas (EESP/FGV) mostrou que clientes que têm contas digitais podem pagar até a metade do preço das contas tradicionais. Normalmente, que faz poucas movimentações levam bastante vantagem, sem ter que pagar valores exorbitantes em serviços. Mesmo tendo um pacote mais reduzido, os clientes possuem direitos iguais a quem está no modelo tradicional.  

Conforme o levantamento, apesar de limitar as transações grátis para os clientes, a tarifa para manutenção de conta normalmente não é cobrada no modelo digital. O cliente, na maioria das instituições, têm mensalmente direito a cerca de duas transferências e dois saques, sendo que ao exceder essa quantidade de movimentações, paga-se aproximadamente valores de R$ 3 para DOCs e TEDs extras e R$ 6 se sacar acima do pacote. 


Já no caso das contas tradicionais, o cliente arca com valor próximo a R$ 180 (anuidade), somente para que a conta seja mantida. A essa importância, acrescentam-se taxas cobradas em caso de se ultrapassar o limite do pacote no mês. Além disso, quem realiza mais de cinco transferências por período, se cobra aproximadamente R$ 7, sem contar a tarifa média de R$ 15 mensais. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), houve um avanço na quantidade de aberturas de contas (tradicionais e digitais), a julgar pelos números. No computador, foram abertas 434 mil contas em 2018, um grande aumento, numa comparação com as 26 mil no ano anterior. Já, por meio do celular, em 2018, foram abertas 2,5 milhões, contra 1,6 milhão em 2017. 
 

Destaques