Condenado a 170 anos por estupros, Carlos Edmilson prova inocência

Condenação baseada em reconhecimento fotográfico falho

Por Plox

20/05/2024 10h47 - Atualizado há 2 meses

Carlos Edmilson da Silva, um homem que passou 12 anos na prisão condenado a 170 anos por uma série de estupros que não cometeu, conseguiu provar sua inocência. A condenação foi baseada apenas em reconhecimento fotográfico, sem a utilização de provas de DNA.

Carlos Edmilson da Silva Foto: Reprodução / Print de vídeo / Arquivo Globo

A origem do erro judicial

A trajetória de Carlos Edmilson para provar sua inocência começou em 2006, quando ele foi condenado por furto. A partir dessa condenação, sua foto foi incluída no sistema da polícia, o que levou ao reconhecimento errôneo em casos de estupro subsequentes. As vítimas o identificaram através dessas fotos, o que resultou na condenação injusta.

Investigação do Fantástico revela falhas no caso

Segundo o programa Fantástico, a ausência de provas concretas como DNA foi um fator crucial para a revisão do caso de Carlos Edmilson. A investigação jornalística destacou a fragilidade do reconhecimento fotográfico como única evidência, um método que já se provou falho em inúmeros casos semelhantes.

Liberdade após anos de luta

Após anos de luta para provar sua inocência, Carlos Edmilson finalmente conseguiu a revisão de seu caso e foi libertado. A história de Carlos evidencia as falhas do sistema judiciário e a necessidade de métodos mais confiáveis na identificação de suspeitos, evitando assim que mais pessoas sofram condenações injustas.

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