Presidente de comissão da OAB é presa após invadir casa e agredir três mulheres
Advogada de Sinop, em Mato Grosso, foi detida ao lado do companheiro por invadir residência e agredir moradoras
Por Plox
20/05/2025 11h33 - Atualizado há 1 dia
Uma cena de violência envolvendo uma advogada de 36 anos, que também ocupa a presidência da Comissão de Direito do Trabalho da OAB em Sinop, no Mato Grosso, gerou revolta e investigação policial no último sábado (17).

De acordo com informações da Polícia Militar, Daline Bueno Fernandes invadiu uma residência no município acompanhada do companheiro, de 39 anos, e agrediu uma advogada e suas duas irmãs, que estavam na casa no momento da invasão. O casal foi preso em flagrante.
Conforme o registro policial, a vítima principal havia descoberto uma traição do marido e foi até a casa da suposta amante, onde ele estaria, para recuperar a chave de seu veículo. Ao retornar à sua residência, deixou o portão aberto por conta da chegada de uma pessoa que realizaria a limpeza da piscina. Aproveitando o acesso livre, Daline e seu parceiro invadiram a casa e deram início às agressões.
A advogada agrediu violentamente a moradora. Suas irmãs, com idades entre 24 e 29 anos, tentaram conter a agressora, mas foram seguradas pelo homem, permitindo que Daline também as agredisse. Uma das vítimas relatou que teve o vestido rasgado, ficando nua diante dos presentes.
A vítima relatou ainda que foram quebrados alguns porta-retratos e a suspeita tentou pegar os cacos de vidro para golpeá-la. A vítima relatou ainda que os suspeitos ao saírem da residência ameaçaram voltar lá para matá-la
, consta no boletim de ocorrência.
Após o ocorrido, a polícia se dirigiu até a residência do casal, e ambos foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Judiciária. Daline foi autuada por lesão corporal, invasão domiciliar e ameaça. Já o companheiro dela, que segurava as vítimas para que fossem agredidas, também foi detido por invasão e ameaça.
A defesa dos dois não foi localizada até o momento. Em nota publicada nas redes sociais, a 6ª Subseção da OAB do Mato Grosso afirmou estar ciente do caso desde o sábado e informou que as envolvidas não estavam exercendo atividades profissionais no momento da ocorrência.
– As advogadas não estavam no exercício profissional e os fatos se tratam de situações da vida privada – destacou a instituição.
– A 6ª Subseção da OAB/MT está atenta aos desdobramentos das investigações e reitera que confia nos órgãos competentes para a elucidação dos fatos – concluiu a nota.
O caso segue sob investigação das autoridades policiais.