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    Pesquisa aponta que 23% dos jovens brasileiros não trabalham nem estudam

    Números foram divulgados nessa quarta-feira, 19 de junho, com dados pesquisados em 2018

    Por Plox

    20/06/2019 10h55 - Atualizado há mais de 4 anos

    Um levantamento do da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad contínua), a respeito da educação no país, demonstra que 23% dos jovens brasileiros não trabalham, mas também não estudam, que representa praticamente um quatro da juventude.  Entre jovens dos 18 aos 24 anos, o percentual alcança 27,7%.

    Jovens

    Dados mostram que 23% dos jovens não trabalham, nem estudam- Foto: Agência Brasil 

    Os números foram divulgados nessa quarta-feira, 19 de junho, com dados pesquisados em 2018. Considerando os números de 2017, a pesquisa aponta que foi parecido com o do ano passado. A pesquisa mostra que o número total de jovens no país é de 47,3 milhões, com idades entre 15 e 29 anos. Desse quantitativo, estavam ocupados e estudando,13,5%. Os que não trabalhavam, mas estudavam chegou a 28,6%, já entre aqueles que trabalhavam mas não estudavam, o perceptual foi de 34,9%. Os que não faziam uma coisa nem outra foi de 23%. 

    Marina Águas, pesquisadora e analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento (Coren) do IBGE, que apresentou o levantamento, disse que os jovens não trabalharem nem estudarem, não quer dizer que são ‘encostados’, pois “uma grande parte das mulheres, por exemplo, está ocupada com o trabalho doméstico, com o cuidado de idosos e crianças. Há questões de gênero importantes por trás dessa estatística”. O estudo mostra que melhorar e ampliar a qualificação dessa parcela da população é uma maneira de reduzir as desigualdades educacionais no Brasil, facilitando a entrada no mercado de trabalho, diminuindo as atividades “de baixa qualidade e a alta rotatividade", como informou a pesquisadora.


    Entre mulheres e homens
    Num paralelo entre os sexos, o estudo apontou que o resultado foi muito alto entre mulheres que não trabalhavam fora nem estudavam, era de 28,4%, enquanto entre os homens, esses números ficavam em 17,6%. Conforme Marina, as atividades domésticas e ter que cuidar de outras pessoas (filhos, maridos, pais etc) são grandes responsáveis pela diferença entre esses dois grupos.


    Entre brancos e negros
    A pesquisa mostrou ainda que 16,1% dos jovens brancos, tanto estudavam quanto trabalhavam, quantitativo maior do que entre os que se declararam pretos ou pardos, que girou em torno de 11,9%. Já somente trabalhando, brancos somaram 36,1%, enquanto pretos e pardos eram de 34,2%. Entre os que só estudavam, eram 29,3% de brancos, e 28,1% de negros. 

    Atualizada às 14h49
     

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