"Operação da PF mira grupo acusado de falsificar diplomas médicos em Minas Gerais e Rio de Janeiro"
A operação atual da PF visa prender os líderes deste grupo criminoso e interromper suas atividades em vários estados do país.
Por Plox
20/06/2023 10h19 - Atualizado há mais de 1 ano
Na manhã de hoje, a Polícia Federal (PF) iniciou uma operação direcionada a um grupo acusado de executar um esquema de falsificação de diplomas médicos e o cadastramento de supostos médicos em Conselhos Regionais em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Os oficiais da PF cumprem quatro mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão nas cidades de Montes Claros, em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Silva Jardim e Saquarema, ambas no estado do Rio de Janeiro. As ordens judiciais foram emitidas pela Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

As investigações tiveram início em abril de 2022, quando dois indivíduos foram detidos na sede do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro. A dupla estava tentando obter registros profissionais de médicos usando documentos forjados, incluindo diplomas médicos e históricos escolares.
A operação atual da PF visa prender os líderes deste grupo criminoso e interromper suas atividades em vários estados do país. A PF também pretende identificar outros médicos falsos e profissionais de outras áreas que possam estar atuando a partir dos serviços fornecidos por este esquema criminoso.
Primeira fase da operação ocorreu em fevereiro de 2023
A primeira fase da operação da PF foi desencadeada em fevereiro de 2023. Durante esta fase, a PF cumpriu 11 mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema, incluindo duas clínicas médicas.
Nesta fase, a PF apreendeu celulares, jalecos, carimbos, documentos de identidade, carteiras do Conselho Regional de Medicina do RJ, históricos escolares, diplomas e outros itens.
A PF enfatiza que os crimes sendo investigados são a falsificação de documentos públicos, punível com dois a seis anos de prisão e multa, e o uso de documentos falsos, que pode acarretar a mesma pena que a falsificação de documentos públicos.