LIRAa divulga bairros com maior presença do mosquito Aedes aegypti em Ipatinga

Números demonstram evolução no combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya

Por Plox

20/08/2019 12h21 - Atualizado há mais de 4 anos

A Secretaria Municipal de Saúde de Ipatinga divulgou na última quarta-feira (14) dados que comprovam uma redução do índice de Infestação Predial (IIP). Um resultado da política pública de combate contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti e às doenças decorrentes. 
 
O 2º Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 5 e 8 de agosto, aponta que o transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya está presente em 1,6% dos imóveis visitados. Na primeira sondagem, realizada em janeiro, o índice era de 3,6%. O risco de transmissão das arboviroses é classificado como de nível médio, ainda acima do máximo preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%, requerendo a atenção e consciência da sociedade civil.
 
Nas últimas quatro semanas, Ipatinga registrou 44 casos de Dengue, oito de Chikungunya e dois de Zika.

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Para o Nardyello Rocha, a soma de forças entre políticas públicas e comunidade desempenham um papel determinante no combate contra o mosquito. “As diversas frentes de trabalho, como ações educativas em escolas, creches e praças da cidade, além do recolhimento de lixos e entulhos, o reforço de pessoal com a vinda dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs) do governo do Estado, somado ao apoio dos Agentes Comunitários de Saúde, são iniciativas criadas para conter o avanço das arboviroses (dengue, chikungunya e zika vírus) transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”, afirmou.

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Dos 4.311 imóveis programados para apuração do LIRAa, os Agentes de Controle de Endemias (ACE) foram além e inspecionaram 4.368. Além de residências, foram visitados estabelecimentos comerciais e terrenos baldios. 
 
 
 A situação mais preocupante foi constatada nos bairros Bom Jardim, Ferroviários, Horto, Industrial e região da Usipa, com índice de infestação de 4,2%. As comunidades mais próximas da zona rural aparecem em segundo lugar: Limoeiro, Chácaras Madalena, Córrego Novo, Chácaras Oliveira e Barra Alegre. Os focos encontrados estão em 3,8% dos imóveis. Em seguida vêm os bairros Ideal e Esperança, onde o índice é de 3%.
 
Criadoros mais comuns para o mosquito

 
Durante a apuração, foi observado que os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti são vasos, pratos e bebedouros de animais (45,8%), seguidos de depósitos de água como barris, tambores, tanques e poços (22,2%). Muitos focos aparecem ainda em borracharias, nas calhas e lajes (16,7%).

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