Coronel Fabriciano apresenta risco médio de transmissão da dengue no terceiro LIRAa de 2025
Com índice de infestação em 1,2%, município acende alerta em bairros com altos focos do Aedes aegypti
Por Plox
20/08/2025 06h05 - Atualizado há 3 dias
O terceiro Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, divulgado pela Prefeitura de Coronel Fabriciano por meio da Secretaria de Governança da Saúde, revelou que o município se encontra em situação de risco médio de transmissão de arboviroses como dengue, zika e chikungunya, com índice geral de infestação em 1,2%.

Embora o índice total se mantenha dentro do patamar considerado moderado — entre 1% e 3,9% —, diversos bairros ultrapassaram a faixa crítica de infestação, acendendo um sinal de alerta para as autoridades sanitárias. O maior índice foi registrado no bairro Nova Tijuca, com 18%, seguido de Caladinho de Cima com 15%, e o bairro Professores, com 9,5%. Também chamaram a atenção os números em Nossa Senhora do Carmo (8%), Santa Cruz (7,5%), Surinã (7,5%) e Judith Bhering (7%).
Outras áreas que apresentaram índices elevados incluem Padre Rocha (6,5%), São Domingos II (6%), Floresta (4,5%), Nossa Senhora da Penha (4,3%) e JK e Ponte Nova, ambos com 3%.
Em relação aos focos do mosquito, a maioria dos criadouros foi encontrada no interior das residências. Vários tipos de depósitos domésticos serviram de ambiente para proliferação do Aedes aegypti. Entre os principais estão vasos de flor (18,5% dos focos), tanques (15%), piscinas e ralos (ambos com 11%), além de caixas d’água e frascos com água (7% cada). Outros objetos como garrafas, lixo, baldes, tambores e até vasos sanitários também apareceram com 3,7% dos registros.
A administração municipal, por meio do prefeito Sadi Lucca, reforça que as ações de combate seguem firmes com apoio dos Agentes de Endemias.
“Estamos fazendo um grande trabalho junto à Vigilância em Saúde do município, com nossos agentes de endemias, diariamente, dentro dos territórios de Coronel Fabriciano, para eliminar os focos e orientar a população para que a gente possa diminuir cada vez mais esse índice. Os resultados estão aparecendo e vamos continuar a trabalhar para que esse número fique sempre baixo”, afirmou.
Já a Gerente da Vigilância em Saúde, Vânia Tavares, chama atenção para a responsabilidade da população no combate ao mosquito, já que grande parte dos criadouros está nas próprias casas.
“A maioria dos focos estão dentro das residências, em vasos de plantas, tambores com água, vasilhas de água dos animais, que às vezes passamos desapercebidos. Então, ainda que o nosso LIRAa tenha ficado em 1,2%, é importante que a gente faça a nossa parte diariamente”, orientou.
A Prefeitura mantém ações contínuas ao longo do ano com visitas domiciliares, tratamento focal e aplicação de larvicidas pelos Agentes de Combate às Endemias. A meta da gestão é manter os índices abaixo de 1%, patamar considerado ideal para controle da transmissão das doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti.