Acusado de comportamento "impróprio", padre é afastado de diocese

Nas redes sociais, prints de uma suposta conversa erótica entre o padre e um homem casado viralizaram

Por Plox

20/09/2019 09h50 - Atualizado há mais de 4 anos

Um padre foi afastado de sua diocese por, segundo a organização, o sacerdote apresentar “comportamento moral impróprio e escandaloso a um clérigo”. Os detalhes sobre o quê, de fato, ocorreu não foram revelados. O caso aconteceu na Diocese de Divinópolis (MG) e resultou no afastamento do padre Cléver Geraldo de Sousa, por meio de um decreto assinado nessa quinta-feira, 19 de setembro, pelo bispo dom José Carlos.

Segundo o documento, Cléver não poderá exercer quaisquer outros atos ministeriais, como batizar, ouvir confissões e ungir os enfermos, exceto em perigo de morte, não poderá celebrar a eucaristia, inclusive no privado, por fim, não pode morar no apartamento dele, em Divinópolis. O religioso é vigário em Pitangui, e segundo dom João Carlos, o fato aconteceu nesta cidade.

Trecho da conversa pelo WhatsApp entre o sacerdote e o suposto amante (foto: Reprodução/Redes sociais)

Print de conversa que seria do padre com suposto amante circulou pela rede- Foto: WhatsApp/Reprodução

Suposto caso sexual

Nas redes sociais, prints de uma suposta conversa erótica entre o padre e um homem casado, viralizaram nos últimos dias. Entre as conversas, estaria uma em que o padre pediria que o suposto amante se separe da esposa, no que ele questiona, tendo como resposta do religioso: "Casado não é capado". Outra suposta mensagem dizia que o padre está “subindo pelas paredes” e ele foi perguntado se os outros padres sabem que ele é homossexual. A esposa do homem casado teria pego as mensagens e contou o caso nas redes sociais. Ela desabafou, afirmando que estaria perdendo “a confiança na Igreja”. 

O decreto de afastamento diz que as penas são “medicinais”, para que a “verdade venha à tona” e o vigário volte ao seu ministério. As penas são serão extintas após investigação das acusações, diz o documento.
 

No decreto, o bispo classifica as sanções como 'penas medicinais' e afirma que o caso está sendo apurado (foto: Reprodução)

 

Foto: Reprodução

Atualizada 12h05

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