Total de 13 pessoas são indiciadas por tragédia em Brumadinho
Dentre os indiciados, estão funcionários da Vale e da Tüv Süd, assim como as próprias empresas
Por Plox
20/09/2019 10h06 - Atualizado há quase 6 anos
Treze pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal (PF) por uso de documentos falsos e falsidade ideológica na ação que investiga a tragédia em Brumadinho, após rompimento da barragem no Córrego do Feijão, em janeiro deste ano. A pena pode variar de três a seis anos de prisão.
Entre os indiciados estão sete empregados da Vale e seis da companhia alemã Tüv Süd, além das próprias empresas. O indiciamento dos funcionários leva em consideração a Lei 9.605/98, que no artigo 69-A, que versa sobre as penas para atividades e condutas que prejudicam o meio ambiente. A PF diz que os empregados das duas empresas assinaram, no ano passado, contratos usando informações inverídicas da Declaração de Condição de Estabilidade (DCE). Essa conduta se caracteriza por crime de falsidade ideológica. A empresa alemã é a responsável por assinar o laudo que atestou a segurança e estabilidade da barragem que rompeu.
Foto: Reprodução
No caso do crime de utilização de documento falso, este teria sido praticado quando as empresas apresentaram os laudos informando que a estrutura no Córrego do Feijão apresentava estabilidade, ainda em 2017, um ano antes da tragédia.
No dia 25, o acidente que deixou 249 mortos e 21 desaparecidos, completa oito meses. Já são 239 dias de buscas pelos bombeiros de Minas Gerais.
Atualizada 12h37