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Saúde

Recusas de doação de órgãos superam o número de doadores no Vale do Aço em 2022 e 2023

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20/09/2023 às 21:41 por Redação Plox

O setembro  é verde para dizermos SIM à doação de órgãos. O colorido do mês é em razão da campanha que reforça a importância da doação de órgãos. No Vale do Aço, um dado chama a atenção negativamente. De 2022 para cá, de 34 potenciais doadores, apenas 14 doações de órgãos foram feitas. Ou seja, houve 20 recusas para salvar a vida de alguém que está na fila à espera de um órgão. O levantamento é da Organização de Procura de Órgãos (OPO) Vale do Aço, que faz parte do MG Transplantes. Doação de órgãos e transplantes são assunto do PodPlox desta quarta-feira (20) e o bate-papo é com o coordenador da OPO´s Vale do Aço, André Fonseca dos Reis. Acompanhe!

 

A média de recusa para a doação de órgãos cresceu em Minas Gerais: está em torno de 45%, sendo que em 2019, antes da pandemia, chegou a 25%. Para a doação acontecer, apenas a resposta positiva dos familiares é necessária – não é preciso deixar nenhum registro sobre esse desejo em vida. A lista de espera para a realização de transplantes em Minas somava, até julho deste ano, 5.949 pessoas. Ela é composta da seguinte forma: Córnea: 2.986, Rim: 2.794, Rim/Pâncreas: 44, Coração: 22 e Pâncreas: 6.

Estatísticas que permanecem distantes do necessário para atender à demanda de transplantes no estado. O ponto  positivo é que o número de transplantes vem aumentando em Minas Gerais – foram 1.573 procedimentos em 2020, 1.733 em 2021 e 2.003 em 2022 - o que revela a retomada das doações com a estabilidade dos casos da covid-19 no país.

 

Sobre a doação de órgãos

A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical).

A doação de alguns órgãos como rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. Um único doador pode salvar mais de dez pessoas.

Para a doação de órgãos de pessoas falecidas, somente após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica é que o procedimento pode ser realizado.

O mais comum é que aconteça com pessoas que sofreram algum tipo de acidente que provocou traumatismo craniano ou que foram vítimas de um acidente vascular cerebral (derrame) e evoluíram para morte encefálica - interrupção irreversível das atividades cerebrais.

Dúvidas da população podem ser esclarecidas pelo telefone 0800-2837183 ou na página www.saude.mg.gov.br/doeorgaos. Ou diretamente com o OPO Vale do Aço: (31) 2136-9116.

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