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Uma recente aquisição da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) provocou questionamentos sobre o uso de verbas públicas, o reconhecimento cultural e as linhas tênues entre arte e ideologia. O centro da discussão é a compra sem licitação de duas obras consideradas “arte de trincheira”, ao custo de R$ 18,6 mil, destinadas à Academia de Polícia Militar de Brasília (APMB) e à Banda de Música da corporação.
Polícia Militar adquire obra de renomado artista em troca de escultura de Bolsonaro confeccionada com cartuchos.
Em um cenário de restrições financeiras e debates acerca das prioridades na segurança pública, a aquisição das peças destaca-se tanto pelo investimento quanto pelo seu conteúdo simbólico.
A autorização da compra foi assinada pelo chefe do Departamento de Logística e Finanças e ordenador de despesas substituto da PMDF, Marcos Xavier da Silva. O documento argumenta que a iniciativa “visa o fortalecimento da identidade institucional e a valorização do patrimônio histórico-cultural” da academia.
As obras foram encomendadas diretamente ao artista Rodrigo Gonçalves Camacho, reconhecido nacionalmente por esculturas confeccionadas a partir de cartuchos de balas. Camacho também se tornou notório por homenagens ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
A aquisição foi realizada por inexigibilidade de licitação, conforme previsto na Lei nº 14.133/2021, que permite esse tipo de contratação em situações nas quais há inviabilidade de competição, como em serviços prestados por profissionais de reconhecida especialização.
O valor total fixado para as obras foi de R$ 18,6 mil. Não há detalhes no processo sobre os critérios na escolha de Camacho ou sobre as características detalhadas das peças, apenas a definição de que se tratam de trabalhos no estilo “arte de trincheira”.
Segundo a justificativa da PMDF, a aquisição representa o fortalecimento da identidade institucional e a valorização do patrimônio histórico-cultural da corporação.
O termo “arte de trincheira” remete ao período da Primeira Guerra Mundial, quando soldados e prisioneiros confeccionavam objetos decorativos ou funcionais a partir de materiais empregados nos combates, como cápsulas de munição e fragmentos metálicos. Essas peças, carregadas de simbolismo, uniam brutalidade e estética.
Na produção contemporânea, artistas recorrem à arte de trincheira para abordar a relação entre criação e conflito. No caso de Camacho, a técnica assume caráter político: suas esculturas costumam exaltar símbolos militares e nacionalistas, utilizando cartuchos de bala tanto como material quanto como metáfora visual.
Em dezembro de 2018, antes da posse do então presidente eleito Jair Bolsonaro, Camacho entregou pessoalmente uma escultura do mapa do Brasil feita de cartuchos de munição que, ao ser observada de perto, revelava o rosto do político.
Essa foi a segunda obra criada por Camacho em homenagem a Bolsonaro. Durante a campanha eleitoral, o artista já havia produzido um busto do candidato, também elaborado com cápsulas de bala. As peças tiveram ampla repercussão nas redes sociais e aumentaram a visibilidade de Camacho, especialmente entre apoiadores do ex-presidente.
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