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O Museu do Louvre, um dos principais símbolos culturais de Paris, foi cenário de um roubo ousado na manhã de domingo (19). Em uma ação rápida e coordenada, ladrões invadiram a Galeria de Apolo e levaram preciosas joias da monarquia francesa, abalando a segurança do museu mais visitado do mundo.
Em apenas sete minutos, criminosos conseguiram acessar o museu por uma janela utilizando um guindaste acoplado a um caminhão. O alvo: a coleção de joias e pedras preciosas exposta na Galeria de Apolo, que abriga relíquias da realeza francesa. O grupo arrombou as vitrines, recolhendo oito peças de valor inestimável e fugiu de moto com parte dos integrantes, sem deixar vítimas ou disparos.
A operação obrigou a evacuação imediata dos visitantes e o fechamento do local, enquanto a notícia repercutia mundialmente.
De acordo com informações das autoridades francesas, pelo menos quatro suspeitos participaram do roubo. Dois deles entraram pela fachada voltada para o Rio Sena, utilizando coletes amarelos como disfarce. A entrada foi forçada por meio de um guindaste, após estacionarem o caminhão ao lado do museu. O crime aconteceu por volta de 9h30 no horário local, cerca de meia hora depois da abertura ao público.
Colar e brincos da imperatriz Maria Luisa, entre as joias roubadas do Louvre, Paris, em 19 de outubro de 2025, durante auda*cioso assalto.
Foto: Reprodução
O Ministério Público da França informou que nove peças foram inicialmente levadas pelos assaltantes. Um dos itens, porém, foi recuperado ainda nas proximidades: a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III. A joia, composta por 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, foi encontrada danificada em uma rua próxima.
Coroa da imperatriz francesa Eugênia, recuperada após roubo no Louvre, destaca esplendor das joias imperiais.
Foto: Reprodução
Outros objetos de destaque seguem desaparecidos, entre eles um colar e brincos pertencentes à imperatriz Maria Luisa. Apesar do prejuízo, o item mais valioso da coleção, o famoso diamante Regent de 140 quilates — avaliado em cerca de US$ 60 milhões — permaneceu intacto sob forte proteção.
Nenhum suspeito foi preso ou identificado até o momento. Imagens de câmeras de segurança estão sendo avaliadas e funcionários do museu serão ouvidos durante as apurações. As autoridades não descartam a hipótese de envolvimento interno e investigam se alguém teria facilitado a ação dos ladrões.
Todas as possibilidades seguem em análise, incluindo a de roubo sob encomenda para um colecionador ou a participação do crime organizado. Nessa hipótese, as joias poderiam ser utilizadas para lavagem de dinheiro.
Hoje em dia, tudo pode estar ligado ao narcotráfico, dadas as somas significativas de dinheiro obtidas. – Laure Beccuau, promotora de Paris
O presidente Emmanuel Macron prometeu empenho total na recuperação das joias roubadas e punição exemplar aos responsáveis. Em publicação nas redes sociais, Macron classificou o roubo como um "ataque ao patrimônio histórico" e destacou os esforços para localizar as peças e prender os criminosos, mencionando a liderança do Ministério Público de Paris.
O ministro do Interior, Laurent Nuñez, lamentou a perda e ressaltou a importância das obras para a cultura francesa, reforçando que os criminosos demonstraram experiência e planejamento prévio.
A ministra da Cultura, Rachida Dati, também comentou que, apesar do susto, ninguém se feriu durante a ação.
A cena do crime foi registrada por visitantes brasileiros, que relataram as tensões vividas no Louvre. Aline Lemos Ferreira filmou o momento em que barulhos intensos vindos das janelas da Galeria de Apolo chamaram atenção e resultaram na rápida evacuação da sala.
Enquanto isso, Karen Ligeiro Schlickmann e Danilo Carvalho Gomes relataram a movimentação estranha antes de serem orientados pelos seguranças a deixar o museu. Danilo descreveu uma correria repentina em direção às saídas do edifício, causada pelo desespero dos presentes.
O Louvre abriga mais de 33 mil obras, incluindo tesouros de civilizações antigas, esculturas, pinturas e mobiliários históricos. Somente no último ano, o museu recebeu cerca de nove milhões de visitantes, a maioria estrangeiros.
Entre as peças mais conhecidas está a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, que diariamente atrai multidões à Salle des États. A fama da obra remonta não só ao gênio do artista, mas também ao episódio em que foi roubada em 1911 por Vincenzo Peruggia, sendo recuperada dois anos depois em Florença.
Além da Mona Lisa, clássicos como a Vênus de Milo, O casamento em Caná e a Vitória de Samotrácia compõem o acervo do museu, reconhecido como referência mundial em arte e cultura.
O roubo reacende debates sobre a segurança de patrimônio histórico e a vulnerabilidade até mesmo das instituições culturais mais prestigiadas.
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