Por Plox
20/11/2023 14h30 - Atualizado há 17 diasNa última segunda-feira (20), o vôlei brasileiro perdeu um de seus grandes nomes, Jorge Barros, conhecido como Jorjão, que faleceu aos 75 anos. Jorjão foi uma figura chave na comissão técnica da Geração de Prata, contribuindo para a conquista da primeira medalha olímpica do Brasil na modalidade, nos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles. Além disso, ele também comandou a seleção feminina nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988. A causa da morte não foi revelada.
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) expressou profundo pesar pelo falecimento do treinador, destacando sua jornada de quase seis décadas dedicadas ao vôlei. "Em quase 60 anos dedicados ao esporte, Jorjão escreveu seu nome na história do voleibol. Nos Jogos de Los Angeles 1984, foi assistente técnico de Bebeto de Freitas na conquista da primeira medalha olímpica do vôlei brasileiro, com a inesquecível Geração de Prata. Em Seul 1988, foi treinador da seleção feminina. Ajudou a formar e desenvolver centenas de jogadores em seu trabalho com técnico de categorias de base – com a seleção masculina sub-19, foi tricampeão sul-americano; e com a masculina sub-21, medalha de bronze no Mundial de 1989", afirmou a CBV.
Radamés Lattari, presidente da CBV, também se pronunciou sobre a perda, ressaltando a importância de Jorjão para o esporte. “Jorjão foi um pioneiro e será para sempre referência do vôlei nacional. Uma pessoa muito querida e um profissional de talento ímpar. A CBV decreta luto oficial de três dias. Todas as partidas da Superliga e as competições de vôlei de praia realizadas neste período terão um minuto de silêncio em respeito ao Jorjão. Toda a nossa solidariedade à família e aos amigos neste momento tão difícil”, declarou Lattari