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FAB intercepta avião vindo da Venezuela em área Yanomami; piloto foge após pouso

Monomotor com matrícula adulterada foi seguido por caças A-29 Super Tucano, desobedeceu ordem de pouso e acabou neutralizado por militares em Surucucu, na Terra Indígena Yanomami

20/11/2025 às 18:39 por Redação Plox

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou um avião monomotor que entrou no espaço aéreo do Brasil vindo da Venezuela na manhã de quarta-feira (19/11). A aeronave, com matrícula adulterada, desobedeceu às ordens dos militares e também um tiro de advertência antes de pousar em uma pista de terra, de onde o piloto fugiu.

Aeronave que partiu da Venezuela entrou no espaço aéreo brasileiro e foi interceptada por caças da FAB

Aeronave que partiu da Venezuela entrou no espaço aéreo brasileiro e foi interceptada por caças da FAB

Foto: crédito: Divulgação/Força Aérea Brasileira (FAB)


Alvo foi detectado sobre Terra Indígena Yanomami

De acordo com a FAB, os radares identificaram a aeronave por volta das 7h, quando ela sobrevoava a Terra Indígena Yanomami. A partir dessa detecção, foi dado início ao protocolo de defesa aérea.

Caças Super Tucano fazem interceptação

Dois caças A-29 Super Tucano foram acionados para realizar a interceptação. Os pilotos militares determinaram que o monomotor alterasse sua rota e pousasse em um ponto indicado pela FAB, em uma medida classificada como de intervenção.

Como o piloto ignorou as ordens, foi disparado um tiro de aviso, ainda segundo a FAB. A aeronave foi então reclassificada como hostil, ficando sujeita ao chamado Tiro de Detenção, conforme previsto nas regras de policiamento do espaço aéreo.

Pouso em pista de terra e fuga do piloto

Após a escalada das medidas de controle, o piloto pousou em uma pista de terra em Surucucu, área localizada dentro da Terra Indígena Yanomami. Uma equipe em helicóptero foi enviada ao local para isolar a região, mas, ao chegar, constatou que o piloto havia fugido.

Avião é neutralizado por militares

Segundo a FAB, militares do Comando Conjunto Catrimani II foram mobilizados em seguida e neutralizaram a aeronave no local. A Força confirmou que o avião utilizava matrícula adulterada, reforçando a suspeita sobre a operação irregular no espaço aéreo brasileiro.

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