Obesidade entre pets exige atenção: veterinária reforça importância de atividades físicas e consultas regulares

A obesidade entre pets, especialmente cães e gatos, tem se tornado uma preocupação crescente no Brasil. Segundo uma pesquisa do Hospital Banfield Pet, rede norte-americana de referência em cuidados veterinários, de 25% a 40% dos animais de estimação no país enfrentam o problema. Mesmo com 95% dos tutores afirmando se preocupar com a obesidade dos seus pets, 41% deles adiam a ida ao veterinário, o que pode comprometer o diagnóstico precoce e a eficácia do tratamento.

Atividades físicas são fundamentais

Além de uma alimentação equilibrada, as atividades físicas regulares desempenham papel essencial no controle da obesidade animal. Passeios diários e brincadeiras ativas ajudam a evitar o acúmulo de gordura corporal e melhoram o bem-estar geral dos pets. A prática de exercícios é considerada tão importante quanto a dieta, especialmente em animais que vivem em ambientes menores, como apartamentos, onde o espaço para movimentação é mais restrito.

Frequência nas consultas veterinárias

Outro ponto destacado pela especialista é a necessidade de consultas veterinárias frequentes. Essas visitas regulares permitem o acompanhamento do peso do animal, a avaliação de possíveis doenças associadas à obesidade e a adoção de medidas preventivas e corretivas. Deixar de procurar o veterinário pode dificultar o tratamento e agravar o estado de saúde do animal.

A obesidade em cães e gatos não é apenas uma questão estética, mas um problema de saúde que pode levar a doenças graves, como diabetes, problemas respiratórios e cardíacos. Assim, manter a rotina de atividades físicas, associada a uma dieta balanceada e ao acompanhamento veterinário, é o caminho para garantir uma vida mais saudável e longa para os pets.