Trump perdoa acusados de invasão ao Capitólio e cumpre promessa de campanha

Medida beneficia cerca de 1,5 mil pessoas e inclui comutações de pena; decisão foi uma das primeiras ações do novo mandato.

Por Plox

21/01/2025 13h34 - Atualizado há 17 dias

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpriu nesta segunda-feira (20) uma de suas principais promessas de campanha ao conceder perdão presidencial e comutação de penas a cerca de 1,5 mil pessoas envolvidas na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. A decisão foi oficializada em uma ordem executiva assinada no Salão Oval poucas horas após sua posse.

Em pronunciamento aos jornalistas presentes, Trump descreveu os beneficiados como “reféns” e destacou a importância do ato para corrigir o que ele considera injustiças cometidas contra seus apoiadores. Além dos perdões, a medida inclui seis comutações de pena.

Reprodução/X

A invasão do Capitólio em 2021

A invasão ao Capitólio ocorreu durante um protesto contra a certificação da vitória de Joe Biden na eleição presidencial de novembro de 2020. Na ocasião, uma multidão de apoiadores de Trump forçou a entrada no Congresso dos EUA, resultando em quatro mortes, mais de 140 policiais feridos e extensos danos ao edifício histórico.

Segundo o Departamento de Justiça, mais de 730 pessoas foram condenadas por sua participação no episódio, enquanto cerca de 300 ainda aguardam julgamento, enfrentando acusações que incluem agressões a policiais.

Acusações contra Trump e o encerramento do processo

O próprio Trump foi acusado de incitar a insurreição após afirmar repetidamente que a eleição presidencial de 2020 havia sido fraudada. No entanto, o promotor especial Jack Smith encerrou recentemente o processo contra o presidente após sua vitória nas eleições de 2024. A justificativa para a decisão é o impedimento legal de processar presidentes em exercício nos Estados Unidos.

Promessa cumprida no início do mandato

Durante sua campanha presidencial, Trump já havia prometido que, caso eleito, perdoaria os envolvidos no ataque, a quem também chamou de “heróis”. A medida reforça o compromisso do presidente com sua base de apoiadores, marcando um início de mandato polêmico.

 

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