Operação Kariri desmantela rede de tráfico e lavagem de dinheiro ligada ao cultivo ilegal de maconha
A Polícia Federal ataca organização criminosa que lucrava milhões com fazendas de maconha, resultando em múltiplas prisões e apreensões de bens.
Por Plox
21/02/2024 10h35 - Atualizado há 10 meses
Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Federal (PF), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público da Bahia, lançou a Operação Kariri, mirando uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As atividades ilícitas, centradas em Feira de Santana, Bahia, foram rastreadas até suas origens em Pernambuco, revelando uma operação de cultivo e comercialização de maconha altamente lucrativa.
Estrutura e Lucros da Organização
As investigações, iniciadas em 2019, levaram à apreensão de mais de uma tonelada de maconha e à erradicação de várias plantações ilícitas. A PF identificou o líder da organização e desvendou a complexa rede de lavagem de capitais que revertia os lucros do tráfico na aquisição de imóveis de alto valor e fazendas, muitas das quais registradas em nome de terceiros.
Impacto Financeiro e Operacional
A justiça expediu sete mandados de prisão e 20 de busca e apreensão, além de ordenar o bloqueio de contas bancárias e o confisco de bens avaliados em cerca de R$ 50 milhões. Entre os bens bloqueados, destacam-se seis imóveis de alto padrão e cinco fazendas localizadas na Bahia e em Pernambuco, desvendando a magnitude dos recursos movimentados pela organização.
Cerca de 100 policiais federais participaram da operação, cumprindo as ordens judiciais em diversas localidades, incluindo Feira de Santana, Salvador e outras cidades da Bahia, além de Brasília, Ibimirim em Pernambuco e São Paulo. Os envolvidos enfrentarão acusações por tráfico de entorpecentes, organização criminosa e lavagem de dinheiro.