Hospital é condenado por atraso em atendimento de idosa

Em decisão proferida pela 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), um hospital foi condenado a pagar R$ 15 mil por danos morais à família de uma idosa, após esta aguardar por atendimento emergencial por um período prolongado. O episódio ocorreu no dia 25 de agosto de 2013, quando a paciente, de 90 anos, foi levada de ambulância ao hospital com um quadro de saúde considerado grave.

A idosa foi submetida a uma triagem que indicou a necessidade de atendimento urgente. Entretanto, a espera se estendeu por cerca de cinco horas, das 11h40 às 19h40, momento em que finalmente foi transferida para o Centro de Terapia Intensiva (CTI). A família, preocupada, buscou informações sobre o tratamento durante a tarde, especialmente em relação à administração de insulina e à alimentação da paciente, que aparentava crescente debilidade.

Em sua defesa, o hospital alegou que a paciente estava sendo monitorada e era considerada estável, citando ainda que um atendimento havia sido prestado às 17h, contrariando as informações prestadas pela família. Essa argumentação inicialmente foi acolhida na Comarca de Contagem, resultando na necessidade de recurso por parte da família após o falecimento da idosa.