Copiloto da policia civil baleado em helicóptero no RJ está em estado grave e família pede doação de sangue

Felipe Marques, de 45 anos, foi atingido na cabeça durante operação da Polícia Civil; ele passou por cirurgia delicada e segue internado

Por Plox

21/03/2025 08h50 - Atualizado há 3 meses

Durante uma operação policial na Zona Oeste do Rio de Janeiro, o copiloto Felipe Marques Monteiro, de 45 anos, foi atingido por um disparo na cabeça enquanto sobrevoava uma área de mata na região da Vila Aliança.


Imagem Foto: Rede Social


Segundo informações, os tiros partiram do alto de um morro, onde criminosos abriram fogo contra a aeronave da Polícia Civil. Felipe passou por uma cirurgia considerada delicada e permanece internado em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, localizado na Zona Sul da cidade. Familiares e amigos estão mobilizados, pedindo doações de sangue para ajudar na recuperação do policial.


Imagem Foto: Rede Social


Na ação, a polícia buscava desarticular uma quadrilha especializada em roubos de vans. Ao final da operação, seis pessoas foram presas, incluindo o líder do grupo criminoso, que costumava exibir ostentação nas redes sociais.


A Polícia Civil divulgou uma nota afirmando que os ataques às suas aeronaves têm aumentado expressivamente desde a implementação da ADPF 635 — conhecida como a ADPF das Favelas. Entre 2019 e 2023, houve um crescimento de quase 300% nas ofensivas contra helicópteros policiais. A corporação destacou que o uso dessas aeronaves como apoio às operações foi praticamente proibido, o que, segundo eles, fortaleceu ainda mais o poder de ação das facções.


Imagem Foto: Rede Social


Curiosamente, o helicóptero onde Felipe foi baleado é o mesmo que, em fevereiro deste ano, colidiu com uma rede elétrica ao tentar escapar de disparos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Na ocasião, o impacto gerou uma pequena explosão, mas ninguém ficou ferido. O próprio Felipe também estava presente nessa missão.


Na próxima semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar o julgamento da ADPF das Favelas, que trata das restrições ao uso de aeronaves e ações policiais em comunidades.


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