Mulher engravida do marido após morte dele e história emociona nas redes

Ellidy Pullin usou técnica rara de fertilização com esperma coletado post-mortem e deu à luz filha do parceiro morto

Por Plox

21/03/2025 08h42 - Atualizado há 11 dias

A australiana Ellidy Pullin protagonizou uma história comovente e incomum, que ultrapassou fronteiras e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais. Seu companheiro de vida, o atleta olímpico e renomado snowboarder Chumpy Pullin, morreu tragicamente em um acidente durante uma pescaria no mar, mas mesmo após sua morte, ele se tornou pai.


Imagem Foto: Rede Social


Ellidy e Chumpy estavam juntos desde 2013, em uma relação sólida e marcada por sonhos em comum. Entre esses sonhos estava o desejo de ter um filho. Após a morte repentina do parceiro, ocorrida em 8 de julho de 2020, uma amiga próxima mencionou à viúva a possibilidade de realizar esse desejo por meio da técnica de extração de esperma post-mortem. Sensibilizada e ainda em estado de choque, Ellidy não hesitou e autorizou o procedimento.



A técnica utilizada permite a coleta de esperma de um homem falecido dentro de um prazo de até 36 horas após a morte. O material genético foi preservado, e os médicos criaram embriões viáveis. A primeira tentativa de fertilização ocorreu no Natal de 2020, mas não teve sucesso. Meses mais tarde, uma nova tentativa finalmente trouxe a notícia tão aguardada: Ellidy estava grávida.


A emoção tomou conta do momento em que ela recebeu a confirmação. “Gritei de alegria. Contei para o meu cachorro, para os pais do Chumpy, para os meus pais, para os meus amigos”, contou Ellidy, visivelmente emocionada ao relembrar.



O ápice dessa jornada aconteceu em 25 de outubro de 2021, quando nasceu Minnie Alex Pullin. Para Ellidy, o nascimento da filha representou o fechamento de um ciclo. Ela descreveu que, ao ver a filha pela primeira vez, notou traços do pai imediatamente. “Ela é idêntica a ele. A primeira coisa que minha mãe e eu vimos foram os olhos dele. Foi um momento tão bonito, emocionante e louco”, relatou.



A história de Ellidy Pullin é um exemplo tocante de amor, superação e como a ciência pode ajudar a manter vivas as memórias de quem partiu.


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