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Operador de aeroporto que barrou bagagens com drogas foi morto a mando do PCC
Um colega de trabalho, de 56 anos, tentou embarcar as bagagens na conexão internacional, mas foi impedido pelo operador
21/04/2023 às 15:57por Redação Plox
21/04/2023 às 15:57
— por Redação Plox
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O operador de esteira Arisson Moreira Júnior, 34 anos, foi assassinado por impedir o embarque de duas malas suspeitas, conforme denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e apuração do portal Metrópoles divulgada na sexta-feira (21). Arisson trabalhava no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos e foi morto a mando da facção criminosa PCC.
No dia 9 de janeiro de 2020, Arisson trabalhava no Terminal 2, de voos nacionais, quando percebeu duas malas destinadas a Porto Alegre, porém etiquetadas para um voo internacional. Um colega de trabalho, de 56 anos, tentou embarcar as bagagens na conexão internacional, mas foi impedido pelo operador.
A mala com cocaína teria como destino Porto Alegre. Foto: Sidnei Barros/Prefeitura de Guarulhos.
De acordo com a reportagem do Metrópoles, o MPSP aponta que esse colega seria "membro de associação criminosa". Ele estaria responsável por retirar as malas contendo 60 quilos de cocaína, avaliados em até R$ 30 milhões, para serem enviadas à Europa. Arisson não entregou as bagagens ao funcionário, que não deveria estar trabalhando naquele dia. Câmeras de segurança flagraram o momento em que o homem tenta tomar as malas à força, sem sucesso. Posteriormente, Arisson acionou a Polícia Federal, que apreendeu a carga de drogas.
Ameaças e execução
Dois dias após a apreensão, Arisson foi ameaçado pelo funcionário de 56 anos, que afirmou ter informado o Primeiro Comando da Capital (PCC) sobre a situação. Em 13 de janeiro, no trajeto de volta para casa, Arisson foi abordado por criminosos e morto a tiros, falecendo no local.
O colega envolvido na discussão com Arisson foi preso pelo Setor de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP) de Guarulhos ainda em 2020. No ano seguinte, ele foi condenado a 33 anos, 2 meses e 12 dias de reclusão, em regime fechado. Os executores do crime ainda não foram identificados.
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