Malafaia chama Alexandre de Moraes de ditador e pede impeachment

Ao encerrar seu discurso, Malafaia direcionou sua insatisfação ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acusando-o de omissão

Por Plox

21/04/2024 12h04 - Atualizado há 11 dias

Em uma manhã marcada por tensões políticas em Copacabana, Rio de Janeiro, o pastor Silas Malafaia, durante o ato de apoio ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, disparou críticas contundentes contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, neste domingo, 21 de abril. 

Foto: divulgação

Diante de uma multidão de apoiadores do ex-presidente, Malafaia acusou o ministro de adotar comportamentos típicos de "ditadores", como a prática de prender pessoas para instaurar medo na população e de manter uma imprensa alinhada ao seu controle, citando especificamente a Rede Globo como um exemplo de veículo que serve aos interesses de uma "ditadura", comandada por Alexandre de Moraes.
 

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As liberdades constitucionais 

O pastor ampliou suas acusações, destacou reportagens da Folha de São Paulo e do site Metrópoles que noticiaram sobre multas milionárias aplicadas pela Receita Federal à TV Globo. Ele disse que Moraes beneficiou a Rede Globo cancelando essas multas e que, por isso, a TV se tornou a imprensa oficial da ditadura que passou a existir no Brasil”.

Malafaia argumentou que essas ações são parte de um esforço maior para minar as liberdades fundamentais, acusando Moraes de "rasgar a liberdade de expressão e de consciência", direitos assegurados pelo artigo 5º da Constituição Brasileira. Segundo ele, Moraes também violou outros incisos desse mesmo artigo, comprometendo princípios que são considerados cláusulas pétreas da Constituição.
 

Críticas políticas e chamado à ação

Ao encerrar seu discurso, Malafaia direcionou sua insatisfação ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acusando-o de omissão por não tomar providências contra as atitudes de Alexandre de Moraes. O pastor advertiu que Pacheco poderia ser acusado de prevaricação e criticou a falta de ação do Senado, afirmando que Pacheco "desonrou a confiança do povo mineiro que o elegeu". Enquanto isso, a multidão ecoava gritos de "Pacheco fora". Malafaia concluiu afirmando que uma intervenção, seja divina ou através da pressão popular sobre os senadores, seria necessária para resolver a situação, sugerindo que a maior parte do Senado deveria "tomar vergonha na cara" e iniciar um processo de impeachment contra Moraes.

Malafaia também se referiu a um editorial recente da Folha de São Paulo, que criticava as práticas de censura atribuídas a Moraes. Malafaia terminou cantando  “ou ficar a pátria Livre ou morrer pelo Brasil”


 

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