Sérgio Cabral pede para trabalhar na cadeia desde junho, mas não consegue

O ex-governador pretende diminuir sua pena com uma atividade laboral, leitura de livros e cursos

Por Plox

21/05/2019 12h59 - Atualizado há quase 5 anos

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, está tentando arranjar uma vaga para trabalhar na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo Penitenciário de Gericinó (Bangu 8). Ele está preso há três anos e desde junho do ano passado tem solicitado uma oportunidade, mas o pedido nunca foi aceito. 

Sérgio Cabral

Sérgio Cabral é condenado a 198 anos de prisão- Foto: Agência Brasil


As vagas dispensadas para os detentos são para fazer a limpeza da penitenciária, atuar como bibliotecário ou ainda entregar as refeições aos detentos, cargos que, de acordo com a advogada Patricia Proetti Esteves, o ex-governador aceita desempenhar. Todos os meses, os advogados do político fazem os pedidos à administração para que ele consiga. A solicitação mais recente da defesa foi no dia 2 de maio e o serviço é voluntário e sem pagamento de salário. “Ele se disponibilizou a desenvolver qualquer atividade laboral de acordo com a necessidade e conveniência da unidade”, afirmou a advogada, ressaltando ainda, que Sérgio “deseja iniciar com máxima urgência as atividades laborais” que a administração oferecer. A informação da unidade é de que não há vagas, pois há filas de espera, já que o número de interessados é maior que os postos disponibilizados.


A condenação de Cabral chega a 198 anos de detenção, mas a Lei de Execução Penal permite que a cada três dias trabalhados ou 12 horas estudando, haja um dia a menos em sua condenação. Ele também está fazendo um curso à distância de Teologia e quando concluir, solicitará a redução de pena conforme a carga horária. O político ainda fez outros três cursos, leu quatro livros e passou no Enem. Com isso, o ex-governador pretende diminuir sua pena.

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