Aumento nos casos de microderrame entre adultos preocupa
Em situações de suspeita de AVC, a pessoa deve ser encorajada a sorrir ou levantar os braços. Se houver dificuldade em realizar essas ações, é necessário buscar ajuda médica imediatamente.
Por Plox
21/05/2023 22h44 - Atualizado há mais de 1 ano
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é conhecido pela sua gravidade, manifestando-se frequentemente de forma súbita e severa. Porém, um fenômeno menos evidente vem despertando atenção: o microderrame, uma modalidade de AVC que pode passar despercebida ao longo da vida do indivíduo, mas não menos preocupante.
Microderrame: Uma ameaça oculta
O AVC clássico e o microderrame compartilham uma origem comum - a interrupção do fluxo sanguíneo para áreas do cérebro, levando à morte celular. No caso do microderrame, essa interrupção ocorre em vasos menores, resultando em sintomas mais leves, que podem ser facilmente confundidos com condições menos graves.
Entre os sinais de alerta de um microderrame, podemos citar lapsos de memória, perda de força sutil, dores de cabeça, mal-estar e dificuldades menores na coordenação motora. Embora menos alarmantes, esses sintomas não devem ser ignorados, uma vez que pequenas lesões cerebrais podem indicar a presença de condições mais sérias, como doenças cardíacas, hipertensão e diabetes.
Diagnóstico: Um desafio
Identificar um microderrame é uma tarefa complexa, dada a sutileza dos sintomas. É por meio de exames de imagem, como a tomografia, que é possível detectar áreas cerebrais lesionadas. Mesmo assim, a maioria dos casos só é descoberta incidentalmente, durante a investigação de outras condições de saúde.
Prevenção: A chave para a saúde cerebral
Diante do aumento do número de casos de AVC e microderrames, é essencial adotar medidas preventivas. De acordo com o Ministério da Saúde, a hipertensão, o diabetes, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, o estresse, o colesterol alto, a vida sedentária e doenças que afetam a coagulação sanguínea são os principais fatores de risco.
Felizmente, muitos desses fatores podem ser controlados através de mudanças no estilo de vida, como uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividades físicas, o controle do estresse e a realização periódica de exames de saúde. Além disso, a adoção de práticas relaxantes, como a meditação, pode auxiliar na redução do estresse, contribuindo para a saúde cerebral.
Atenção aos sinais e busca por ajuda médica
Se você ou alguém próximo apresentar sintomas como dores crônicas de cabeça, perda de força muscular, dificuldades de memória, tontura, náusea ou perda de equilíbrio, é importante buscar orientação médica. Em situações de suspeita de AVC, a pessoa deve ser encorajada a sorrir ou levantar os braços. Se houver dificuldade em realizar essas ações, é necessário buscar ajuda médica imediatamente.
Ao fim, a prevenção e a conscientização são nossas melhores armas