Reforma do Alto-forno 3 da Usiminas deve gerar cerca de 8 mil empregos

Obras devem começar nos primeiros meses de 2023 e deve durar pouco mais de 100 dias

Por Plox

21/06/2022 11h43 - Atualizado há cerca de 3 anos

Na manhã desta terça-feira (21), Alberto Ono, o novo presidente da Usiminas, Américo Ferreira, vice-presidente Industrial, e Thiago da Fonseca Rodrigues, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, participaram de um café da manhã com a imprensa, para abordar alguns assuntos de planejamento da empresa.

O encontro aconteceu no Centro de Memória da Usiminas, no bairro Castelo, em Ipatinga, Minas Gerais. No encontro foram abordados temas como sustentabilidade, parceria para produção de energia própria, e renovável, e a reforma do Alto-forno 3 da usina de Ipatinga, um dos principais projetos para o próximo ano. Outro assunto também foi de reforçar o compromisso para manter os bons resultados.

“A Usiminas, líder de mercado brasileiro em aços planos, se orgulha em ter um histórico de contribuições para o Brasil e continuará trabalhando fortemente para seguir nessa jornada”, disse Ono

Da esquerda para direita: Alberto Ono, presidente da Usiminas, Américo Ferreira, vice-presidente Industrial, e Thiago da Fonseca Rodrigues, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores. Foto: Lúcio Antônio/ Plox

 

O planejamento da operação da reforma do Alto-forno 3, que começou a ser pensado em 2018, deve começar a ser executado nos primeiros meses de 2023. Américo Ferreira informou que provavelmente, até abril.

A projeção é que a reforma possa garantir a continuidade das operações da companhia pelos próximos 20 anos. Alberto Ono informou que a obra, orçada em aproximadamente R$ 2,1 bilhões, tem expectativa de execução de 110 dias. Conforme Ono, cerca de 8 mil empregos devem ser gerados no período avançado dos trabalhos.

Sobre a demanda de mão-de-obra, Américo Ferreira afirmou que, como sempre feito pela companhia, a prioridade é para contratar pessoas do Vale do Aço, porém, a reforma é uma operação complexa, diferente de uma ação que ocorre costumeiramente dentro da empresa.

Américo disse que a preferência de trabalho será para o Vale do Aço. Foto: Lúcio Antônio/ Plox

 

Ele afirmou que, já que a ação não se trata de uma reforma corriqueira, isso pode fazer com que a Usiminas busque mão-de-obra de fora, em situações pontuais, buscando empresas que entregam algum serviço específico.

 

Sustentabilidade

Questionado sobre qual seria sua visão para seu mandato à frente da Usiminas, agora que é o presidente da companhia, Alberto Ono afirmou que, se for para definir em uma palavra, é “sustentabilidade”.

O presidente ressaltou sobre o planejamento da empresa para a sustentabilidade em geral, nos âmbitos econômicos, ambientais e sociais. Uma das ações da empresa é de energia renovável, após fechar parceria com a Canadian Solar, uma das maiores empresas do ramo.

Alberto Ono e Américo Ferreira. Foto: Lúcio Antônio/ Plox

 

Com a parceria, a partir de 2025 a Usiminas terá autoprodução de 30 megawatts médios de energia renovável, por 15 anos. Essa energia representa cerca de 15% do consumo total da companhia.

Além disso, Ono também disse que a companhia “assinou a nova Carta de Sustentabilidade da World Steel Association, se comprometendo com nove princípios para embasar suas ações, abrangendo temas de meio ambiente, social, de governança, econômicos, entre outros”, afirmou.

 

Bons resultados

Os gestores da companhia reafirmaram o compromisso com a cidade de Ipatinga e disseram ter a expectativa de manter a trajetória de bons resultados da Usiminas nos próximos anos, aliados à geração de valor.

Nos últimos trimestres a empresa bateu vários recordes históricos e, em 2022, quando completa 60 anos, a intenção de manter esses bons resultados, continuando com, além da sustentabilidade, a modernização do processo de produção. 
 

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