"A luta de uma mãe por proteção: jovem agredida e ameaçada pelo ex clama por ajuda em Minas Gerais"

Residente de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, a jovem permanece hospitalizada após ser brutalmente agredida a cadeiradas pelo ex-companheiro, um homem de 26 anos.

Por Plox

21/06/2023 07h39 - Atualizado há cerca de 1 ano

Jéssica Eliza da Silva Milanêz, 24 anos, vítima de violência doméstica, luta contra a incerteza e o medo enquanto espera pela concessão de uma medida protetiva pela justiça mineira. Residente de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, a jovem permanece hospitalizada após ser brutalmente agredida a cadeiradas pelo ex-companheiro, um homem de 26 anos.

Foto: Divulgação: Arquivo Pessoal

Encontro com a Violência: Uma Relação Conturbada

Jéssica relata um ano de relacionamento tumultuado com o ex-companheiro, marcado por abusos psicológicos e violência física. Ela conheceu o agressor após o término de um relacionamento anterior, do qual nasceu um filho, atualmente com três anos. O histórico de agressões inclui um incidente no qual o suspeito lhe quebrou o nariz e outro, ainda mais aterrador, quando Jéssica foi agredida estando grávida, resultando em um aborto.

Agressões Incessantes e Ameaças de Morte

Em novembro passado, Jéssica descobriu que estava grávida do suspeito. Quando compartilhou a notícia, o homem reagiu com violência, resultando na perda do bebê. Além das agressões físicas, o ex-companheiro ameaça Jéssica e as pessoas ao seu redor. A jovem revela: "Ele disse que vai me matar se eu não parar de denunciá-lo. Disse que vai agredir novamente meus pais... Ele também ameaça meu atual namorado e chegou a afirmar que iria estuprar meu filho".

A Resposta da Justiça: Pedido de Medida Protetiva Negado

Em meio ao medo e à insegurança, Jéssica procura a ajuda da justiça, mas seu pedido de medida protetiva ainda não foi concedido. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o pedido foi negado devido à "necessidade de apresentação de novas provas". A nota do tribunal ressalta que o indeferimento do pedido visa assegurar uma análise mais aprofundada, respeitando os direitos de todas as partes envolvidas.

Jéssica segue esperando por proteção, enquanto lida com a ameaça constante de um ex-companheiro agressivo. Seu caso é um grito de socorro na luta contra a violência doméstica, um problema grave que assola inúmeras mulheres em todo o país.

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