Vale do Aço: Parque Estadual do Rio Doce inicia trabalho de estruturação de trilhas para ciclistas

Ação visa o desenvolvimento e estímulo às atividades recreativas dentro do Perd e é feito em parceria com ciclistas da região

Por Plox

21/06/2023 16h03 - Atualizado há cerca de 1 ano

A pratica do ciclismo cresceu bastante na Região do Vale do Aço, Minas Gerais, nos últimos anos, principalmente entre os praticantes que buscam por trilhas e locais em meio a natureza. Um desses locais é o parque Estadual do Rio Doce (Perd), que iniciou um trabalho de estruturação de trilhas, principalmente visando as seguranças do ciclistas.

De acordo com os responsáveis pelo Perd, o parque tem como um dos seus principais atrativos turísticos as trilhas, que revelam toda a exuberância do maior maciço de mata atlântica de Minas Gerais e terceiro maior complexo lacustre do Brasil.

Foto: divulgação/ Perd

 

Por isso, a gestão da unidade iniciou o trabalho de estruturação das trilhas já abertas para turistas. Sendo assim, os locais ficam apropriados também para a prática do cicloturismo e mountain bike. A primeira trilha a receber as melhorias será a do Angico Vermelho.

O projeto nasceu da necessidade legal do desenvolvimento e estímulo às atividades recreativas dentro do Perd, aliado à observação do crescente movimento do cicloturismo na Região Metropolitana e Colar Metropolitano do Vale do Aço e desejo de incluir, de forma mais abrangente, os ciclistas como público do parque.

Para o analista ambiental do Instituto Estadual de Florestas, Gabriel Ávila, o projeto irá proporcionar para os ciclistas nova oportunidade de destino e diversão, já o parque irá ganhar aliados para conservação ambiental e aumentará ainda mais sua visibilidade.

“O cicloturismo está em franco crescimento na região do Perd e existem diversos grupos organizados para a atividade. Na visão da gestão do Perd, o cicloturista é um nicho de visitante com grande potencial de se tornar usuário do parque que possui, em geral, consciência ambiental bem desenvolvida, já que seu esporte é quase sempre praticado em ambientes rurais e naturais”, destaca o analista.

 

Testes e adaptações
Para iniciar o projeto de estruturação das trilhas para o cicloturismo, foi escolhida a trilha do Angico Vermelho, que possui 1,5 quilômetro, fácil acesso, menor volume de visitação e topografia suave. Neste mês, representantes de grupos de ciclistas foram convidados a fazer o percurso para reconhecimento e sugestões de adaptações necessárias.

Foto: divulgação/ Perd

 

Uma das representantes dos ciclistas, Ildebra Pizza, a Deia Loba, falou sobre a ação do parque e da importância do projeto ser construído de modo colaborativo junto aos ciclistas. “Achei super importante a atitude de nos procurar, pois é uma trilha feita para ciclistas e nada melhor que os próprios ciclistas estarem juntos para fazermos algo bacana e com segurança. Quando houver a abertura da trilha para o ciclista será uma festa. Todo o lugar que vamos, nos preocupamos para conservar o lugar do jeito que encontramos. Desse modo, o Parque está abrindo as portas para a gente e nós façamos a nossa parte conservando”, pontua Deia.

Agora, será realizado o levantamento das benfeitorias a serem executadas na trilha do Angico Vermelho para a recepção dos ciclistas e posteriormente serão feitas as adaptações indicadas. Após aberta e em operação, a expectativa é que outras trilhas do Parque também possam ser preparadas para este público.
 

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