Irmã de brasileira presa em precipício na Indonésia alerta: “ela está cada vez mais fraca”
Julie caiu durante trilha no vulcão Rinjani e segue sem previsão certa para o resgate
Por Plox
21/06/2025 10h13 - Atualizado há 7 dias
A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, está presa em um precipício a cerca de 300 metros da trilha que desce o vulcão Rinjani, em Lombok, Indonésia, após uma queda durante a madrugada de sábado, 21 de junho (no horário local, sexta-feira, 20 de junho, em Brasília).

Segundo informações repassadas por Mariana, irmã da vítima, a visão do local foi prejudicada por uma neblina densa que surgiu por volta das 2h (horário de Brasília), e turistas que fazem parte da operação de socorro dizem que Juliana escorregou ainda mais em direção ao abismo por volta das 5h, antes de um montanhista da equipe chegar próximo ao local.

"O único resgate que conseguiram enviar foi a pé. Não conseguiram ver nenhum outro tipo de resgate de helicóptero [...] talvez minha irmã não sobreviva", relatou Mariana. Ela ainda afirmou que Juliana está cada vez mais debilitada e sem conseguir se mover.
"Minha irmã está cada vez mais fraca, eu preciso muito de uma ajuda urgente de um resgate para salvar minha irmã"
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A operação conta com uma equipe de montanhistas, que inicialmente havia previsão de alcançar a moça por volta das 9h (horário de Brasília), mas a nova estimativa, segundo a família, é de pelo menos mais duas horas de espera. Enquanto isso, o resgate aéreo segue sem confirmação.
A família, residente em Niterói (RJ), pediu apoio à embaixada brasileira em Jacarta, que mantém contato constante com a agência de turismo responsável pela trilha. No entanto, informou Mariana, a comunicação tem sido difícil: \"A gente tentou contato com eles [a empresa], mas o inglês era muito ruim. A Embaixada disse que não consegue mandar o resgate, mas que está tentando contato com a agência\".
Especializada em publicidade, Juliana viaja sozinha pela Ásia e já passou por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
A queda aconteceu por volta das 19h de sexta-feira (horário de Brasília), e a localização da jovem só foi divulgada cerca de três horas depois, quando um outro grupo que passou no local começou a compartilhar nas redes sociais e, ainda, captou imagens com drone que registram sua posição escorregadia e a dificuldade de acesso à área de resgate.
Desde as primeiras horas da madrugada, os turistas relataram que Juliana estava muito debilitada e imobilizada. Por volta das 4h, parte da equipe de resgate conseguiu se aproximar, mas até o momento nenhum responsável designado para o socorro efetivo apareceu, segundo informou Mariana.
A operação permanece em andamento, sem previsão exata para resgate. A família acompanha de perto, amparada pela embaixada e por relatos de turistas. O estado de saúde de Juliana segue preocupante, com urgência máxima por uma resposta rápida e eficaz.